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Educação

73,5 mil estudantes do Alto Tietê vão precisar se adaptar ao novo Ensino Médio

Implantação deverá ocorrer após consulta à rede de ensino. Proposta foi aprovada pelo governo federal

25 julho 2017 - 09h32Por Marília Campos - De Suzano
O Alto Tietê conta com 73.501 estudantes, matriculados em escolas municipais e estaduais, que deverão ser afetados pela reforma do Ensino Médio. A proposta já foi sancionada pelo governo federal e depende da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para ser homologada. A implantação deverá ocorrer após consulta à rede de ensino.
 
De acordo com o Ministério de Educação (MEC), o Novo Ensino Médio ainda depende da aprovação da BNCC pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Esta base curricular segue em elaboração e será obrigatória para nortear os currículos das escolas públicas e particulares, que possuem o Ensino Médio. "Após a homologação, no primeiro ano letivo subsequente a? data de publicação da BNCC, os sistemas de ensino deverão estabelecer um cronograma de implantação das principais alterações da lei e iniciar o processo de implementação, conforme o referido cronograma, a partir do segundo ano letivo", explanou a nota.
 
O conselho deverá receber a BNCC do Ensino Médio ainda este ano e a homologação é prevista para 2018. Porém é importante ressaltar que a lei já está em vigor. "Ou seja, nada impede que as redes já iniciem neste momento alguns pontos que não depende da aprovação da BNCC, como o caso da carga horária anual, por exemplo" destaca o MEC. O documento referente ao currículo do ensinos Infantil e Fundamental já foi entregue ao conselho e esta homologação deve ocorrer até o fim deste ano. 
 
A supervisora de ensino Mara Silvia Bioto, da Diretoria de Ensino de Suzano, pontuou que a pasta estadual aguarda consulta à rede para implantação da reforma. "Isso acontecerá mediante ampla discussão. Isso, no Estado, não tem previsão (de quando haverá essa discussão). Provavelmente a secretaria (estadual) está se movimentando", disse ela que, na ocasião, respondeu pela dirigente do órgão. 
 
Reforma
A reforma prevê que os conteúdos sejam abordados com os alunos por meio dos "itinerários informativos", que serão distribuídos basicamente em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. As escolas não serão obrigadas a oferecer todas as áreas, porém, deve conter pelo menos um dos itinerários. Os estudantes deverão ocupar 60% da carga horária com os conteúdos comuns determinados pela BNCC, os outros 40% serão aproveitados conforme a oferta das unidades escolares e o interesse do aluno.