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Finanças

Suzano vai criar grupo para negociar dívidas de empresas

26 julho 2017 - 19h01Por Pâmela Queiróz - De Suzano

Para tentar quitar os débitos de grandes devedores, empresas instaladas em Suzano, a Prefeitura criará um grupo de negociação. A informação foi apontada na quarta-feira (26) pelo o secretário de Planejamento e Finanças, Itamar Corrêa Viana em entrevista ao jornalista Ayl Marques, da rádio SP/RIO 101.5 FM, emissora da Rede DS de Comunicação.

De acordo com o chefe da pasta, para que o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) consiga cumprir as promessas feitas durante a campanha, a partir de uma boa gestão da pasta, é preciso abrir as negociações e entender o que levou as empresas a deixar de quitar os débitos com a administração municipal, para que assim sejam criadas metas de pagamento.

“Pegamos a Prefeitura com R$ 173 milhões em dívida, já fizemos uma redução para R$ 143 milhões, o que representa a quitação de R$ 30 milhões em dívida. O que é raro em uma administração, em seis meses. Uma vez que temos o pagamento agora, no futuro tudo melhora, a gestão financeira é uma missão árdua, mas uma criança sem remédio tem muito mais impacto que o pagamento de R$ 100 milhões, mas até agora estamos conseguindo colocar as contas em dia”, acrescenta.

Viana frisa também que a Prefeitura tem que saber a dosagem correta para agir dentro da lei e fazer a cobrança das empresas devedoras. “Temos também os CNPJs insolúveis, perdas que giram em torno de R$ 12 milhões, por exemplo, que estão acumulados há vários anos, então a ideia é fazer um contato direto com as empresas, entender o que acontece com cada uma, retirar o pagamento insolúvel da folha e negociar o que é devido para que aja o pagamento”, explica.

Por outro lado, o secretário destaca que a situação financeira encontrada em Suzano, no início da gestão (R$ 173 milhões em dívidas), não é diferente do que acontece em muitas cidades do País, que também enfrentam a crise financeira. Para ele, a solução é fazer o dever de casa, por meio de gestão fiscal, administração, e uma forma de repensar a administração pública para se tornar uma Prefeitura empreendedora, em busca de recursos. “Precisamos fazer mais com o mesmo recurso, e o que for de direito da Prefeitura precisamos trazer (impostos). Hoje com R$ 20 milhões na cidade, conseguiríamos mudar o município, sem dúvida entregaríamos a melhor gestão”, ressalta.

 

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