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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Editorial

Combate ao desemprego

19 agosto 2017 - 05h00
Um dos grandes desafios dos poderes públicos nacional, estaduais e municipais é o combate ao desemprego. 
A manutenção do emprego é fundamental, porque ele deve ser prioridade. O nível de emprego dependerá o ritmo do consumo nos próximos meses.
O aumento da leva de desempregados, impacta negativamente o estado de espírito do País como um todo e dos desempregados em particular, que desperdiçam treinamento, afetam a moral e incorrem em um custo elevado.
Nesta semana, uma informação importante “correu” pela imprensa e trouxe um pouco de expectativa para melhorar o setor econômico.
O desemprego no Brasil fechou o segundo trimestre do ano com retração em 11 das 27 unidades da federação. Segundo dados divulgados, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa, que ficou em 13%, representa 13,5 milhões de pessoas sem ocupação.
Houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%, técnicos consideram que há estabilidade.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) relativa a abril, maio e junho, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%.
Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%. 
Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8% e em Alagoas subiu de 17,5% para 17,8%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, o desemprego caiu de 13,7% para 13%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “nos estados onde houve aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar conta do crescimento da procura pelo emprego”.
Os dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano, de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. É importante que a luta seja intensa para garantir ao menos um pouco de estabilidade em relação ao surgimento de novos postos de trabalho.