Suzano

Sistema de monitoramento deve ser integrado com câmeras de comércios e condomínios

Iniciativa chamada "Vigilância Solidária" foi divulgada pelo secretário de Segurança Cidadã

23 JUL 2017 • POR Pâmela Queiróz - De Suzano • 10h15
Suzano quer integrar câmeras de comércios, residências e condomínios ao sistema - Maurício Sumiya/Divulgação
O reforço na segurança de Suzano poderá chegar por meio de um projeto municipal que visa à integração das câmeras dos comércios, residências, prédios públicos e estradas ao sistema de monitoramento da Guarda Civil Municipal (GCM). A partir das imagens que serão cedidas pelos munícipes, a Prefeitura afirma que fará a vigilância dos locais. A iniciativa chamada "Vigilância Solidária" foi divulgada pelo secretário de Segurança Cidadã, Fátimo Aparecido Rodrigues.
 
Segundo ele, a Vigilância Solidária funciona com câmeras particulares que possuem ligação com a internet, assim, os aparelhos são acoplados a um sistema que integra as imagens ao monitoramento municipal. "Isso não tem praticamente custo à Prefeitura. Verificamos esta possibilidade, já falamos com a ACE (Associação Comercial e Empresarial), eles tem interesse no projeto, e a partir disso, poderemos ampliar o monitoramento para a cidade inteira, onde tiver internet, estaremos presentes", adianta. 
 
Neste caso o equipamento é comprado pela pessoa física, ela adquire o aparelho que preferir e faz a ligação com a internet, a Prefeitura, por sua vez, entra com o sistema de monitoramento e vigilância dos locais a partir da Central de Monitoramento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM). "Isso também pode ser feito por meio de comodato, por exemplo, pela ACE", frisa.
 
A administração também tem expectativa de ampliar o número de câmeras municipais. Segundo Rodrigues, o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) já contratou uma empresa para verificar a situação dos equipamentos existentes nos prédios públicos. "Existe esta intenção, pois no início iremos trabalhar com os equipamentos que temos, cerca de 18 aparelhos, concentradas na área central da cidade", comenta. "Estudamos o que é mais barato, comprar os aparelhos e a cidade arcar com as despesas ou fazer um sistema de comodato - aluguel -, aonde temos um investimento pequeno, e a empresa responsável pelos aparelhos faz a conservação dos mesmos", explica. 
 
O secretário pontua ainda que a cidade arcaria com o pagamento mensal dos equipamentos, mas assim que as câmeras perdessem a utilidade, por exemplo, elas seriam trocadas pela empresa, assim como a manutenção, que fica sob a responsabilidade da fornecedora. "Fiz uma análise a partir de uma conversa com o prefeito de Três Pontas, no Rio de Janeiro, onde ele adotou este sistema, que hoje conta com 70 câmeras em toda a cidade, inclusive, nos portais, e tem um custo mensal de R$ 100 mil, o que não é considerado muito alto, em vista de toda a manutenção necessária".
 
Além das câmeras, os prédios públicos ganharão alarmes, assim, por meio do sistema de internet, serão feitos os monitoramos dos equipamentos municipais. "Conseguimos fazer isto em três meses, já a inclusão dos sistemas particulares, que poderão ser acoplados ao monitoramento municipal, depende do interesse da população, uma vez que nós damos o monitoramento e eles compram os aparelhos. O objetivo é que isso também aconteça em três meses. Esta iniciativa pode ser implantada em todos os comércios e condomínios".