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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Cidades

Avanço da vacinação faz despencar vendas de máscaras e álcool

Itens de proteção contra a Covid-19 tiveram picos de procura no início da pandemia

22 julho 2021 - 22h45Por Matheus Cruz - de Suzano
As vendas de máscaras e álcool em gel estão em queda nas farmácias de Suzano. Com o avanço da vacinação e a diminuição no índice de contaminações pela Covid-19, a sensação dos funcionários das drogarias é de que a população já não recorre aos itens de proteção com a mesma intensidade vista no começo da pandemia, em março de 2020. 
 
Naquela época, as buscas pelos itens alavancaram as vendas nas farmácias da cidade, fazendo com que até mesmo os estoques ficassem praticamente zerados.
 
Segundo a gerente Amanda Batista, responsável por uma farmácia da região central de Suzano, desde o mês de abril o número de vendas relacionadas a itens de proteção à Covid-19 está em queda. 
 
"Aos poucos está ficando mais baixo esse tipo de venda. Máscaras, na verdade, as pessoas normalmente compram na rua. Álcool em gel que até então era carro chefe na procura, já tem queda de pelo menos 40%", calcula a gerente. 
 
De acordo com ela, é percebido que os clientes estão "se acostumando" com a sensação de que a pandemia está perto do fim, baseado no índice de vacinados e queda no número de novas internações relacionadas ao vírus. "É uma boa forma de entender que as pessoas estão se acomodando, infelizmente", completa. 
 
Cenário parecido na farmácia em que trabalha a atendente Marisa Garcia. No local, o início da pandemia foi marcado pela procura incessante pelas máscaras e álcool em gel, chegando a faltar estoque. Hoje, o cenário é diferente. 
 
"No primeiro momento foi uma loucura, as pessoas vinham comprar e não tínhamos mais estoque. Agora são poucos clientes que vêm em busca do álcool em gel. As máscaras que vendemos aqui também são recicláveis, e eles preferem comprar as mais resistentes", comenta. 
 
Identificando o mesmo movimento, o gerente Gilson Vicente de Oliveira, responsável por uma farmácia localizada na Rua General Francisco Glicério, lamenta o fato da queda da procura. Para além do número de vendas, ele também avalia a baixa procura com preocupação. 
 
"É triste não apenas pela queda nas vendas, mas porque as pessoas estão começando a se despreocupar com o vírus. Muitos ainda acham que depois de vacinados podem fazer o que querem, mas não é bem assim", lembra.
 
Assim como a atendente Marisa, ele também ressalta que grande parte da população procura por máscaras de modelos mais resistentes, como as de pano, encontradas em camelôs e podem ser lavadas e reutilizadas, alem das N95 ou PFF2, que são consideradas as mais indicadas por especialistas dos órgãos de saúde.