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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Cidades

Casos de bullying têm queda de 16,1% nas escolas estaduais

Registro de Ocorrências Escolares (ROE) é usado como parâmetro para o levantamento

23 abril 2018 - 23h35Por Marília Campos - De Suzano
A Secretaria Estadual de Educação verificou uma queda de 16,1% nos casos de bullying nas escolas do Alto Tietê. A região engloba as ocorrências notadas pelas Diretorias Regionais de Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano. No ano passado, as instituições de ensino constataram 26 casos, por meio do Registro de Ocorrências Escolares (ROE). Já no ano anterior, 2016, foram 31 relatos desta violência entre os alunos.
 
De acordo com a pasta estadual, os números do ROE não devem ser utilizados como dados estatísticos, uma vez que é um mecanismo de verificação não obrigatório aos estudantes. Por sua vez, o índice visa apontar situações de vulnerabilidade dentro das escolas estaduais. "Casos de bullying são registrados possibilitando que políticas públicas possam ser adotadas para prevenir novos episódios". Ao considerar todo o Estado, que atende a 3,7 milhões de alunos, a taxa cresceu 16,5%. Os registros aumentaram de 484, em 2016, para 564 no ano passado. 
 
Contudo, o cenário paulista já foi pior. A secretaria informou que, desde 2014, 70% das ocorrências foram reduzidas por meio do programa de mediação de conflitos. A iniciativa conta com professores mediadores, que são profissionais capacitados para acompanhar as atividades restaurativas e de promoção à cultura de paz no ambiente escolar.
 
A expectativa é de que o projeto seja ampliado para as todas as instituições de ensino estadual, para que a partir deste ano as unidades possuam ao menos um professor mediador. Atualmente, cerca de 52 mil funcionários da educação já passaram por capacitações relacionadas à mediação de conflitos e a cultura de paz. Outra política adotada pelo Estado é o Sistema de Proteção Escolar, que visa formar docentes e distribuir à rede materiais relacionados ao bullying, a fim de conscientizar a comunidade escolar sobre a violência que pode ser física ou psicológica, tendendo a acontecer de forma intencional e repetida entre os alunos que causam angústia e sentimento de inferioridade a um colega de classe.