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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Cidades

Comerciantes de Suzano são a favor do projeto 'Cidade Limpa'

Conclusão da minuta do projeto de lei que tem como objetivo desencorajar pichadores

23 outubro 2019 - 11h01Por Daniel Marques - de Suzano
Comerciantes vêem com bons olhos a possível implantação do projeto "Cidade Limpa" em Suzano. A conclusão da minuta do projeto de lei que tem como objetivo desencorajar pichadores noticiada nesta semana pelo DS, reascende a esperança de muitos lojistas que têm seus prédios vandalizados.
 
Além da possibilidade de revitalizar centros comerciais da cidade, a padronização dos estabelecimentos também chama a atenção daqueles lojistas que se sentem desfavorecidos com a pouca visibilidade que seus comércios têm. 
 
Com um padrão determinado, cada loja terá um limite, impedindo que cause "grandes impactos visuais". Elisabete Maria de Melo, 38, vê a mudança como essencial. Para ela, as fachadas deveriam ser regularizadas por lei. "Para evitar poluição visual é bom, porque tem gente que quer colocar as letras enormes, fica feio. Hoje a cidade está feia, principalmente as travessas, que estão esquecidas", conta a proprietária de uma ótica no Centro.
 
José Aparecido de Amorim, 37, é gerente de uma tabacaria. Ele diz que muitos comerciantes exageram na escolha de toldos, que impedem que algumas lojas sejam vistas. Sobre as pichações, ele conta que atualmente precisa fazer desenhos na fachada para não sofrer com vandalismo. "Parece que com desenhos, eles respeitam mais. Se a prefeitura falasse que padronizaria hoje, eu aceito com certeza", afirma José. 
 
"Limpeza sempre é bom, mas pintar hoje não adianta, porque picham. Quando existir uma lei que seja cumprida contra os pichadores, isso não vai existir mais", afirma Luzia Galo, 55, gerente de uma loja de produtos hospitalares.
Carlos Luiz Caldeira, 42, é dono de uma ótica. Ele destaca que um centro comercial bonito chama mais atenção e reclama dos lojistas que extrapolam os limites. "Ninguém se preocupa em deixar as coisas mais bonitas. Hoje a cidade está feia porque tem alguns comerciantes que avançam demais e querem tomar mais espaço", relata.