O Estado vai ajudar Suzano e outras cidades da região nas ações do combate à dengue. O secretário estadual de Saúde, David Uip, se reuniu ontem com prefeitos e secretários de todo o Estado para debater as atividades que serão realizadas para diminuir o número de casos confirmados, que são alarmantes. Só para se ter uma ideia, na região oito novos casos de dengue são registrados todos os dias. "É fundamental que todos os prefeitos e secretários de Saúde municipais venham a São Paulo participar desta grande mobilização estadual. É hora de unirmos esforços para evitar que o atual cenário da dengue não se repita no próximo verão", destaca Uip. Entre os anúncios estão a contratação de novos agentes no controle de epidemia, que vão atuar no bloqueio de casos e eliminação de criadouros, com ações focadas no bloqueio da transmissão do vírus; aquisição de 150 atomizadores costais para aplicação de inseticidas, nove atomizadores acoplados em viaturas, também conhecidos como "fumacês" e 450 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que garantem a segurança dos funcionários. O investimento contabiliza, ainda, a compra de sete vans para deslocamento das equipes e a manutenção de 50 caminhonetes utilizadas para transporte de máquinas, inseticidas e insumos. Representantes da Secretaria Municipal de Saúde participaram do evento em São Paulo. Em nota, a pasta informou que o debate “serviu para chamar a atenção dos municípios com relação ao próximo ano. Já que 100% das cidades paulistas manifestaram casos positivos da doença. Além de tratar sobre as prevenções que serão aplicadas para conter a proliferação do mosquito”. CASOS DE DENGUE Conforme o DS publicou nesta semana, três cidades da região registram oito casos novos de dengue por dia. Entre janeiro e agosto deste ano foram confirmados 1.868 casos. No mesmo período do ano passado, eram 230, o que representa um aumento de 712,17% em um ano. Os dados foram informados pelas prefeituras de cada cidade. O número de notificações também aumentou na comparação entre os dois períodos. No ano passado, foram 654 registros. Neste ano passou para 3.614. Um aumento de 452,6%. Além disso, também houve crescimento na relação entre casos confirmados e suspeitos.
