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Família luta na Justiça para levar filho com síndrome rara para casa

Felippe Wysocky sofre de Atrofia Muscular Espinhal e está internado no Hospital das Clinicas de Suzano.

22 janeiro 2019 - 23h56Por Dennis Maciel - de Suzano
Uma mãe suzanense luta para conseguir levar o filho internado há 8 anos, Felippe Wysocky, portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME), de volta para casa. A criança está internada no Hospital das Clínicas de Suzano desde que tinha 8 meses de idade.
 
A Atrofia Muscular Espinhal (AME), é uma doença que enfraquece os músculos do corpo, mas que não afeta o sistema cognitivo do paciente. A mãe de Felippe entrou na Justiça e conseguiu uma liminar para que o seu filho recebesse o tratamento em casa.
 
A mãe , Fabiana Pinheiro de 36 anos, está desempregada e afirma que a estava em busca pela aprovação da liminar para o "Home Care" desde 2013. "Ele sofre de AME tipo 1 e sempre foi muito bem cuidado no hospital. Em 2013, eu entrei com o pedido de ‘home care’ para que ele recebesse os mesmos cuidados em casa", conta a mãe.
 
"Fiz o pedido da liminar e a causa já foi ganha, porém estou no aguardo para que a Prefeitura realize a sua parte, oferecendo a assistência necessária para a transferência do meu filho", afirma Fabiana.
Há um laudo médico de agosto de 2018, conferido pela Secretaria Municipal da Saúde. 
 
O acesso ao interior do apartamento da família está adequado, viabilizando entrada/saída de maca em casos de urgência e/ou emergência. De acordo com o documento o imóvel é próprio para o acolhimento do jovem.
 
O presidente da Associação Unidos pela Cura da AME, Renato Trevellin, afirma que é importante que a criança seja levada para a casa e diz que ficar próximo da família poderia ajudar no tratamento do jovem paciente. 
 
"Meu sonho é manter o Felippe na minha casa. Ele fica triste quando eu vou embora do hospital. Sou grata a Deus por ter o privilégio de cuidar de um ser tão especial como o meu filho", conta a mãe de Felippe Wysocky. 
 
A Secretaria Municipal da Saúde afirma que a alta médica do paciente ainda não foi efetivada. A pasta está providenciando todos os detalhes e o caso está sendo tratado com muito cuidado pela Prefeitura de Suzano, pois não basta levá-lo para casa, é preciso garantir que em caso de agravamento do quadro clínico, ele tenha o leito de retaguarda garantido, o que até o momento não foi confirmado. Importante destacar que o menor está recebendo o melhor tratamento, com a melhor estrutura à disposição.

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