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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Cidades

Gasolina tem novo reajuste e chega a R$ 5,09; gás também aumenta

Este é o quinto reajusta no valor dos combustíveis em 2021. DS voltou a visitar postos

02 março 2021 - 22h17Por Thiago Caetano - de Suzano
Com o novo aumento no preço dos combustíveis, o valor da gasolina chegou a R$ 5,09 em Suzano. O etanol também subiu e chegou a quase R$ 4 nos postos de município. O aumento foi de 5% e foi o quinto reajuste em 2021. O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13kg, conhecido como gás de cozinha, também registrou aumento. Em algumas distribuidoras de gás, o preço chegou a R$ 85. 
 
O DS visitou três postos de gasolina na cidade, sendo dois localizados na Rua Dr. Prudente de Moraes (SP-66). Em ambos os postos, o valor da gasolina é de R$ 5,09 e o etanol custa R$ 3,74. Em outro posto, na Avenida Antônio Marques Figueira, os valores são os mesmos. 
 
Com relação ao gás de cozinha, a distribuidora onde Lincoln Carvalho, na Vila Amorim, trabalha vence por R$ 85,00 para entrega e R$ 76 para retirar. “A subida do preço não tem afetado. As pessoas continuam procurando. Quando a pessoa não tem determinado valor, abaixamos o preço”, disse. 
 
Em outra distribuidora, no mesmo bairro, o preço do gás de cozinha é de R$ 79,99. Já em outra, localizada na Marginal do Una, o valor é de R$ 71,99. 
 
O novo reajuste desanimou os motoristas, como Alberto Yamasaki. Ele trabalha no setor de hortifruti e conta que chega a gastar entre R$ 2000,00 a R$ 3000,00 em gasolina. “Para essa época de pandemia não deveria ter isso. Estamos ficando sem dinheiro, como vamos nos manter?”, questiona. 
 
Além disso, Yamasaki esbarra em outro problema. “Trabalhamos com embalagens, que são derivadas do petróleo. E a matéria prima está em falta. É um efeito dominó: se uma coisa aumenta, tudo sobe também”, explicou. 
 
Elza Fiamini não tem gastos com gasolina, mas conta que sua sobrinha precisa ir para São Paulo trabalhar. Por conta dos valores, está pensando em evitar usar o carro. “Está quase indo de trem trabalhar. Está muito caro”, conta. Mesmo não precisando do carro, Elza explica que isso não é sinônimo de tranquilidade. “Como consequência, todos os outros produtos sobem. E fica por isso. Ninguém pensa nos outros”. 
 
Para o operador de empilhadeira, Paulo Marcelo dos Reis, existem muitas desculpas para justificar o aumento. Ele abastece R$ 100,00 por semana. “Primeiro subiu por causa da greve. Agora é a pandemia. Gasto R$ 100 por semana e dura muito pouco. Não sei onde vamos parar com isso”, finalizou.