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Política

Gastos com campanha na região podem chegar a R$ 121,5 milhões

Valor corresponde ao montante da campanha eleitoral de 61 candidatos. Cálculos são do TSE

21 agosto 2018 - 00h01Por Marília Campos - da Região
No Alto Tietê, os 61 candidatos às eleições gerais deste ano poderão gastar até R$ 121,5 milhões para campanha eleitoral nos próximos meses, até um dia antes da votação, que ocorre em 7 de outubro. Cada candidato à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo poderá gastar até R$ 1 milhão. Já os candidatos a deputado federal têm o limite estipulado em R$ 2,5 milhões. Para o governo do Estado, cargo disputado por um candidato da região, o teto de gastos de campanha no primeiro turno será de R$ 21 milhões e, caso concorra no segundo turno, mais R$ 10,5 milhões.
 
Conforme publicado pelo DS, 33 nomes do Alto Tietê disputam por uma vaga na Assembleia Legislativa, sendo que o montante de gastos em campanha soma até R$ 33 milhões. Para o cargo na Câmara Federal, pelo qual 27 pessoas da região concorrem, as despesas neste período eleitoral podem chegar a R$ 67,5 milhões. O ex-prefeito de Suzano, Marcelo Cândido (PDT), poderá gastar até R$ 21 milhões para a campanha em todo o Estado como candidato a governador da unidade federativa.
 
Os tetos de gastos em campanha eleitoral neste ano foram fixados conforme a Lei 13.488, de 2017, que também atribui o limite de R$ 70 milhões para as campanhas presidenciais. Além disso, a legislação ainda estipula regras específicas para a contratação de pessoal para prestação de serviços durante o período eleitoral.
 
Contudo, para cientista político Humberto Dantas, controlar as dimensões de gastos em campanhas políticas pelo País é uma difícil missão. "Qualquer declaração de despesas sempre será defendida como único recurso do candidato". Apesar da fixação do teto e da transparência fornecida ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o cientista acredita que as informações cedidas sobre campanha eleitoral soam como peças que tendem à fantasia. "Nada nos faz acreditar nas declarações, não quer dizer que são de fato verdadeiras", opina ao destacar os escândalos da corrupção brasileira, sobretudo pelos episódios de 'caixa 2'. "Tem dinheiro que entra e desaparece. Tem candidato que enriquece em campanha".
 
2014
 
Nas últimas eleições gerais, três candidatos eleitos da região fugiram dos parâmetros de gastos atualmente estipulados. As maiores despesas foram verificadas em serviço de sonorização, publicidade impressa e correspondências postais. 

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