Com a aproximação das eleições deste ano, marcadas para os dias 15 (1° Turno) e 29 de novembro (2° Turno), cada vez mais, empresas ou candidatos no pleito podem se aproveitar das redes sociais para fazer propaganda usando disparos em massa no WhatsApp. A Justiça Eleitoral está atenta na região. A prática é ilegal, e eleitores da região podem realizar denúncia pelo site: https://denuncia-whatsapp.tse.jus.br/dew/rest/denuncia. Além de serem responsabilizados judicialmente, os infratores, caso espalhem desinformação com o uso de robôs, por exemplo, podem acabar sendo excluídos das redes sociais.
Os disparos em massa se tornaram mais conhecidos, principalmente, durante as eleições presidenciais de 2018, quando o jornal Folha de São Paulo divulgou reportagem dias antes da realização do 2° Turno, sobre empresas que supostamente compravam pacotes de disparos em massa contra o PT e a favor do então candidato à presidência, Jair Bolsonaro (na época, do PSL).
O UOL, no mesmo mês, publicou reportagem dizendo que a campanha do PT também usava a mesma plataforma digital.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está de olho nestes casos, uma vez que está proibida a propaganda eleitoral em 2020 com uso deste recurso. Porém, há dezenas de notícias em portais na internet suspeitando de candidatos “espertos” que seguem realizando a ação.
Além da parceria firmada entre o TSE e o Whatsapp, a população pode ajudar denunciando esses casos na região.
“O objetivo é combater a desinformação no processo eleitoral. Por isso, é importante que o cidadão denuncie empresas e pessoas físicas que oferecem o serviço de disparo de mensagens”, recomendou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).