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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Suzano

Mãe de vítima do massacre de Realengo se reunirá com pais de alunos da Raul Brasil

Adriana Silveira participará de café em ONG e, de lá, irá até o local da tragédia

18 maio 2019 - 23h56Por Daniel Marques - de Suzano
A presidente da associação "Os Anjos de Realengo", Adriana Silveira, estará em Suzano, na próxima terça-feira (21), às 10 horas da manhã, para prestar solidariedade às famílias que estão sofrendo com o massacre na escola Raul Brasil, ocorrido em março desse ano.
 
Adriana é mãe de Luiza Paula da Silveira, que foi uma das vítimas do massacre do Realengo, ocorrido em 7 de abril de 2011 e que vitimou 12 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira no bairro, que fica localizado na Zona Oeste do Rio. 
 
Além dela, uma das professoras que estavam presentes no massacre da Raul Brasil estará no local. Segundo Adriana, ela ainda se reunirá com a família do garoto Samuel Melquíades Silva de Oliveira, uma das vítimas fatais no caso de Suzano. 
"Eu voltei naquele dia (do massacre do Realengo) e vi toda a cena. Comecei a chorar muito, pois senti a mesma dor e aflição novamente. É um sentimento de impotência". Esse foi a sensação sentida por Adriana ao ser informada sobre o massacre de Suzano.
 
Há oito anos, ela luta por soluções junto aos outros familiares de alunos que morreram naquele dia, além de jovens que estavam na escola durante o massacre do Realengo. "O projeto, que busca lutar contra o Bullying e briga por mais segurança nas escolas. Há oito anos a gente trabalha com isso", conta. "A escola de Realengo tem outra estrutura, outro prédio, Guarda Civil Municipal 24 horas por dia. Mas o trabalho é de prevenção, para não acontecer de novo. Não queremos proteção para a escola Tasso da Silveira, queremos proteção para todas as escolas", emendou.
 
Livro
 
Adriana lançou o livro "Meu Anjo Luiza". O livro, além de contar um pouco sobre a menina, relata a importância dos valores humanos, em uma linguagem de fácil entendimento para as crianças. "É muito importante que elas cresçam falando sobre esse assunto. É um livro que eu não escrevi para ser vendido, mas para que seja doado às escolas e às crianças", diz.
 
Ela entregará exemplares ao dono de uma ONG de Suzano e participará de um café. De lá, ela irá para a escola Raul Brasil, onde pretende encontrar mais famílias e jovens atingidas pelo massacre.