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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Cidades

‘Maradona de Suzano’ lamenta a morte do ídolo: ‘Futebol fica órfão’

Um dos maiores ídolos da história do futebol, Maradona morreu aos 60 anos

25 novembro 2020 - 23h40Por Thiago Caetano - de Suzano
A morte de Diego Armando Maradona mexeu com os amantes do futebol. E não foi diferente com o suzanense Claudinei Evangelista Franca, o “Maradona de Suzano”. Comerciante e grande fã do futebol argentino, Claudinei lamentou a morte do ídolo. “É uma perda irreparável. Triste. Eu o vi jogar. Foi meu ídolo. O futebol fica órfão com a perda de mais um craque, que me deu bastante alegria. Não caiu a ficha”, lamentou Claudinei.
 
A grande rivalidade entre Brasil e Argentina não diminui a admiração de Evangelista com o ídolo argentino. “Para mim, depois do Garrincha, ele foi o melhor. Diferentemente que outros dizem. Messi é um grande jogador, Pelé também foi, mas o Maradona era diferente. Ele carregava o time. Os dribles e a forma de jogar era diferente”, opinou.
 
Umas das lembranças mais marcantes que o comerciante tem do ex-jogador, é o golaço marcado diante da Inglaterra, nas quartas-de-final da Copa do Mundo de 1986. Maradona arrancou com a bola do meio-campo, deixou quatro marcadores para trás, driblou o goleiro e empurrou para as redes. A partida ficou marcada também pelo gol de mão do argentino, lance que ficou conhecido como “La Mano de Díos”.
 
Foi um dos grandes jogos da história do futebol, em uma época que Argentina e Inglaterra tinham uma relação conturbada fora dos gramados, devido a Guerra das Malvinas. A Argentina foi bicampeã do mundo neste ano, O argentino foi o melhor jogador da competição.
 
Maradona morreu nesta quarta-feira (25) vítima de uma parada cardiorrespiratória, em sua casa, em Tigre, na Argentina. Assim que a notícia foi divulgada, Evangelista recebeu inúmeras mensagens de amigos. “Recebi em torno de umas 50 mensagens. Estava trabalhando no momento e quando abri as mensagens soube da morte dele”, contou. 
 
Durante a Copa do Mundo da Rússia, disputada em 2018, o DS contou a história de Claudinei. Ele é pai de Claudinei Messi Faria Franco, hoje com 9 anos de idade. A paixão pelo futebol dos “Hermanos” é devido a garra que os argentinos apresentam dentro de campo. Para ele, falta essa garra para os jogadores brasileiros. “Pode ser quem for, eles vendem caro a derrota. É o que consegue bater de frente com o Brasil aqui na América do Sul. A garra que eles mostram dentro de campo me conquistou. Falta isso para o Brasil”, opinou. 
 
Por falar na Seleção Brasileira, ele afirma que em dia de uma partida que envolve os dois times, a torcida vai para os argentinos. Ele diz não ter nada contra o Brasil, mas critica a gestão atual do futebol brasileiro. “Enquanto estiver dessa forma, não torço para o Brasil’, afirmou.
 
O comerciante ganhou o apelido devido a forma que jogava quando mais jovem e também por conta do cabelo comprido, que lembrava Maradona. Ele conta que se tivesse condições iria se despedir do ídolo. “Com certeza. Se eu pudesse sairia agora daqui e ia para a Argentina”, finalizou.