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Jornal Diário de Suzano - 25/03/2025
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Cidades

Número de áreas contaminadas aumenta 93,3% em cinco anos

06 setembro 2015 - 08h00

O número de áreas contaminadas em Suzano cresceu 93,33% em cinco anos. Em 2009, a cidade tinha 15 locais relacionados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Números divulgados recentemente apontam que, no ano passado, este número subiu para 29. A Rodovia SP-66 é a que tem mais locais contaminados: cinco. Ao todo, 51,72% são postos de combustível. Dos 15 locais, três estão localizados no Centro de Suzano. Além disso, três são na Rua Doutor Prudente de Moraes (SP-66), dois na Avenida Francisco Marengo e dois na Avenida Antonio Marques Figueira. A Cetesb aponta que o restante das áreas contaminadas são indústrias (44,83%) e um local de despejo de resíduo. Com relação às indústrias, a maior parte está localizada na Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31). Ao todo, quatro unidades estão na via. REGIÃO No Alto Tietê, o percentual de aumento de áreas contaminadas foi maior do que o registrado em Suzano: 156,9%. As dez cidades tinham 58 locais apontados pela Cetesb, em 2009, e passou para 149, no ano passado. Todas as cidades tiveram crescimento no número de áreas, sendo que em Mogi, o número passou de 24, há seis anos, para 69, no ano passado; e, Itaquá passou de seis, em 2009, para 21, no ano passado. A duas cidades são as que tem o maior número de locais contaminados, de acordo com a Cetesb (veja quadro ao lado). LOCAIS A poluição pode vir de vários lugares, como da indústria, do comércio, da destinação irregular de resíduos, de acidentes ou mesmo de fonte desconhecida. Um dos empreendimentos que mais causam contaminação são os postos de combustíveis. A Cetesb controla constantemente todas as empresas que exercem atividades. Para conseguir as licenças ambientais é necessário uma contrapartida. A origem das áreas contaminadas está relacionada ao desconhecimento, em épocas passadas, de procedimentos seguros para o manejo de substâncias perigosas, ao desrespeito a esses procedimentos seguros e à ocorrência de acidentes ou vazamentos durante o desenvolvimento dos processos produtivos, de transporte ou de armazenamento de matérias primas e produtos. A existência de uma área contaminada pode gerar problemas, como danos à saúde, comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, restrições ao uso do solo e danos ao patrimônio público e privado, com a desvalorização das propriedades, além de danos ao meio ambiente. A Cetesb divulga a lista de áreas contaminadas no Estado e o atualiza anualmente - desde 2002. Naquele ano, a companhia registrou 255 áreas contaminadas, com a lista aumentando desde então, em razão da crescente atuação e especialização da agência ambiental paulista, assim como a conscientização geral da população, denunciando ocorrências e suspeitas de contaminação. O aumento no número de áreas cadastradas observado na última atualização demonstra o esforço na identificação de novas áreas, passando de 4.771 para 5.148 o número de registros. Por outro lado, graças à atuação da Cetesb, entre outros fatores, os casos de reabilitação também vêm crescendo consideravelmente.

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