Famílias atendidas pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais "Nós temos recebido ligações e mensagens deidade, Claudinéia Machado, psicólogos da associação tem feito acompanhamento por telefone com os responsáveis e com as crianças que necessitam de maiores cuidados.
Segundo a diretora, as paralisações das atividades têm como objetivo resguardar as crianças e jovens atendidas pela Apae durante a pandemia do Covid-19. Dessa forma, a entidade busca evitar a aglomeração de pessoas e evitar a proliferação do vírus entre os alunos e profissionais da associação.
De acordo com Claudinéia, a Apae está dando todo o suporte necessário para os alunos e pais durante o período de paralisação. Em Suzano, 270 crianças são atendidas nos diversos serviços que a entidade oferece, como assistência pedagógica, médica e social.
Claudinéia explica que a principal dificuldade durante o período de quarentena é a mudança da rotina dos alunos. Isso porque crianças que sofrem de transtornos são as mais frágeis e afetadas nesses casos.
"Nós temos recebido ligações e mensagens de pais que dizem que os filhos têm sofrido com a suspensão das atividades. Crianças que choram porque querem ir para a Apae, que ficam inquietas em casa, e que ainda não entendem por qual motivo a unidade está fechada. Eles já estavam acostumados com a rotina, de ir até a Apae, fazer as atividades e terem esse acompanhamento. Então está sendo muito difícil para nós quanto profissionais da área, assim como para os pais e principalmente para os alunos", diz.
A diretora diz que o trabalho remoto foi adotado para algumas funções e que o atendimento, mesmo que distante, está funcionado para tirar dúvidas e ajudar os responsáveis durante a quarentena.
"Nossos colaboradores estão realizando trabalho remoto em suas casas, já que algumas funções administrativas e burocráticas não podem parar. Além disso, nós estamos realizando um atendimento para instruir os pais e ajuda-los da melhor maneira possível. Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance", explica.