quinta 18 de abril de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Cidades

Pandemia derruba procura por lanches nas ruas centrais de Suzano

Em algumas barracas do Centro da cidade, a procura caiu em até 70%, segundo os próprios proprietários

24 janeiro 2021 - 15h30Por Thiago Caetano - de Suzano
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) fez o movimento nas barracas de lanches caírem pela metade em Suzano. Em alguns pontos, a procura caiu em até 70%. 
 
É o que ocorre com Ariane Souza, de 27 anos, que trabalha na Rua Campos Salles, no Centro do município. Antes, ela trabalhava ao lado de mais três vendedores, mas hoje realiza os atendimentos sozinha e em horário reduzido. “Eram quatro pessoas que atendiam até as 23 horas. Hoje estou sozinha e fico até as 19 horas. O movimento caiu 70%, está muito devagar”, disse Ariane.
 
Outro fator que tem prejudica o andamento de seu negócio é o alto preço dos ingredientes. “Está tudo muito caro, diminuíram o horário do expediente. Está cada vez mais difícil”, lamentou. 
 
Por outro lado, a fidelidade dos clientes foi fundamental para superar o momento. 
 
“Os clientes são fiéis e não abandonaram a gente”. Os valores giram em torno R$ 6,00 R$ 29,00. A vendedora trabalha tanto com Hot-Dog quanto lanche na chapa. 
 
A queda também foi sentida por Minalva dos Santos Guerra. Ela falou que houve uma pequena melhora em dezembro, o que trouxe esperança para a comerciante. Contudo, o movimento voltou cair. Mesmo assim, Minalva não desiste. 
 
“O movimento está bem ruim agora. Mesmo assim estamos lutando e em nenhum momento pensei em parar. Eu e meu marido temos problemas de saúde. É enfrentar e ver no que vai dar”. Os lanches são vendidos R$ 5,00 a R$7,00.
 
Aloísio Pereira também teve grandes problemas. A situação fez o vendedor pensar em fechar o negócio. As vendas caíram em 50%. “Pensei em parar, mas vida tem que continuar. Tenho 4 filhos, sendo três pequenos”, disse. 
 
Já Vitor Dias Amaro, que trabalha no contêiner onde seus pais administram, também precisou fechar três meses. O jovem acredita que a queda foi de 50%. Os preços variam entre R$ 6,00 a R$ 10,00. Ele também citou a fidelidade dos clientes como fundamental nesse período. “Estamos indo devagar. Com o auxílio conseguimos voltar aos poucos depois de ficar 3 meses fechado. Temos clientes de 10 anos atrás, são bem fiéis ao nosso serviço”, finalizou.

Deixe seu Comentário

Leia Também