A Câmara Municipal de Suzano recebeu, na tarde de ontem, audiência pública para discutir o Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (PMAE).
O objetivo do projeto é organizar ações de educação ambiental, sistemas de informações, extensões de redes de água e esgoto, entre outras iniciativas que levem os serviços de esgoto para mais locais da cidade.
O plano foi elaborado em 2008 durante a gestão do então prefeito Marcelo Cândido, atualizado em 2011 e, após isso, nunca mais foi revisto.
O cronograma depende, agora, de estudos e da regularização fundiária no município. "Está planejado e estruturado e, quando conseguirmos avançar nos programas de regularização junto com a Sabesp, conseguiremos implantar saneamento nessas regiões", disse Solange Wuo Franco, diretora da Secretaria de Meio Ambiente e coordenadora do plano.
Toda a cidade
Atualmente, 96,3% da área atendida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em Suzano conta com abastecimento de água, enquanto 89,2% possui cobertura de coleta de esgoto.
Solange ressalta que é importante olhar não só para as áreas atendidas pela Sabesp, mas para toda a cidade. "É importante olhar também para os locais que não são só da Sabesp. O saneamento é pensado para o município todo", diz.
Próximos passos
A vereadora e presidente da Câmara Municipal de Suzano, Gerice Lione, explicou que a Lei de Uso de Ocupação do Solo entrou em pauta na última quarta-feira, 13, para ser votada, mas a emenda de um vereador (sem citar nome) interrompeu o processo.
Os próximos passos do PMAE dependem da aprovação da lei que será votada. "Voltou para a comissão, para aprovar a emenda", disse Gerice.
Ela também falou que a população vai gostar muito do plano. "Quem não quer ter esgoto e água no bairro que mora? A população ‘vai amar’", completou.
Importante
Com o plano municipal atualizado, fica mais fácil para a cidade conseguir negociações junto ao governo do Estado e o governo federal. Sem um plano de saneamento estruturado, fica difícil para o município conseguir verba.
"Era um plano, vai virar lei, então (a ajuda) vira uma obrigação do governo. Qualquer prefeito que vier posteriormente terá que se basear na lei", disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Edson Gianuzzi.