O Alto Tietê terá oito escolas com período integral em 2020, conforme informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Educação.
Segundo a pasta, Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos serão contempladas com duas escolas, cada. Enquanto Suzano, Itaquá, Poá e Arujá serão contempladas com uma escola no período integral.
Em Suzano a única escola que vai passar para o período integral será a Escola Estadual (E.E.) Professor Carlos Monteni, localizada no Parque Maria Helena.
Em Mogi das Cruzes a E.E. Professor Firmino Ladeira, no Mogi Moderno, e a E.E. Professora Sueli Oliveira Silva Martins, no Parque Morumbi, vão mudar para período integral.
Em Ferraz de Vasconcelos, as escolas que vão passar a oferecer o ensino integral são a E.E. Professor Justino Marcondes Rangel, no Jardim Renata, e a E.E. Professora Landia Santos Batista, no Jardim São João.
Itaquaquecetuba e Poá fecham as cinco principais cidades. Em Itaquá a mudança será na E.E. Professor Cícero Antônio de Sá Ramalho, na Vila Monte Belo.
Em Poá a mudança ocorre na E.E. Professor Eliseu Jorge, no Jardim Ivonete. A E.E. Benedito Manoel dos Santos, no Bairro do Limoeiro, em Arujá também terá período integral
Mudanças
Segunda a pasta, 247 escolas solicitaram a mudança para o período integral em 2020. Desse total, 92 fazem parte do sistema antigo, o Escola de Tempo Integral (ETI). Mas a secretaria informa que o novo sistema, o Programa de Ensino Integral (PEI), promove um aprendizado diferente.
Entre as mudanças estão aulas de “projeto de vida”, “orientações de estudo” e “práticas experimentais”.
Os alunos também terão acesso à aulas de jogos e entretenimento, como xadrez, dança e debates.
A carga horária para essas escolas será de até nove horas e meia, sendo que 36 escolas das 247 vão atuar com carga horária de sete horas, para beneficiar os alunos que trabalham. A pasta reforça que o novo método vai beneficiar e preparar os alunos para o mercado de trabalho.
Estado
A estimativa do governo estadual é de que o PEI esteja presente em 664 escola estaduais até o ano que vem, com investimento de R$ 321 milhões. O objetivo é implantar o sistema em 1,4 mil escolas até 2023.
As 247 escolas que foram escolhidas atendiam a requisitos exigidos pela pasta, como ter pelo menos 12 salas de aulas ativas e avaliação do grau de vulnerabilidade socioeconômica das comunidades atendidas.
A exigência do Plano Nacional de Educação é de que 50% das escolas oferecerem ensino integral.