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Cidades

Restaurantes e bares procuram se adequar e entrega a domicílio cresce

Medida anunciada pelo governador João Doria visa evitar aglomerações nesses locais

28 março 2020 - 20h10Por Carolina Rocha - de Suzano
Os bares e restaurantes de Suzano estão procurando se adequar ao sistema de delivery imposto pelo governador do Estado de São Paulo, João Doria. Nos estabelecimentos da cidade, muitos donos e gerentes já começaram a acatar a medida.
 
Danúbia Marçon é uma das proprietárias de um restaurante no centro de Suzano. 
 
Ela diz que já trabalhava com a entrega de pedidos, e que até momento esse número permanece o mesmo. 
 
Entretanto, com o fechamento do estabelecimento para que os clientes não comam no local, foi necessário reduzir o quadro de colaboradores. "A mudança para o sistema de delivery não fez a gente contratar mais entregadores não, muito pelo contrário, precisamos reduzir o número de funcionários", conta.
 
Essa situação já não aconteceu com o restaurante de Reciane Monaro. Ela diz que, antes mesmo da imposição feita pelo governador, o sistema de delivery já era adotado no local, mas que com essa restrição foi necessário realizar algumas adaptações. "Nós já trabalhávamos com esse esquema de entrega. O que mudou depois dessa medida do governador é que precisamos reduzir bastante o cardápio, então a produção mudou muito", relata a proprietária.
 
Além disso, Reciane diz que outras questões como os equipamentos de proteção foram reforçados, tanto na produção, quanto no despacho das entregas. Mesmo assim, a dona diz que não houve aumento nos pedidos via delivery. Até o momento também não foi necessário contratar novos funcionários para realizar as entregas. 
 
Para Reciane, a medida afeta muito a arrecadação dos estabelecimentos. "A gente acaba perdendo até 80% da arrecadação. Afeta muito, mas é necessário para ajudar a conter esse vírus", conclui.
 
Segundo o governo do Estado, a medida busca evitar aglomerações em bares e restaurantes, como forma de combater a proliferação do novo coronavírus e conter a curva crescente do contágio. A quarentena engloba outros serviços não essenciais à população que também devem ser suspensos pelo período de 15 dias, de 24 de março a 7 de abril. O cumprimento da quarentena será fiscalizada pelo Estado, assim como pelas prefeituras. Essa restrição se aplica a todos os 645 municípios de São Paulo.

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