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Cidades

Saúde encerra Julho Amarelo com ação no Centro de Convivência da Melhor Idade

Mais de 80 testes rápidos para detecção da hepatite C foram realizados em frequentadores da unidade, além de encaminhamento para vacinação

31 julho 2018 - 20h31Por de Suzano

O Centro de Convivência da Melhor Idade Maria Picoletti recebeu nesta terça-feira (31) uma ação especial da campanha Julho Amarelo, promovida pela Secretaria de Saúde de Suzano. O objetivo era fazer testes e encaminhamento para detecção e tratamento da hepatite C.

Entre 8 e 15 horas, uma equipe realizou triagem, mais de 80 exames e aconselhamento dos participantes, inclusive tirando dúvidas sobre a doença. O teste rápido, a partir de uma pequena amostra de sangue recolhida do dedo do participante, levava cerca de dez minutos. Quem tinha o resultado positivo era encaminhado para o Serviço de Atendimento Especializado/Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), que fica na rua Batista Renzi, 186, no Jardim São Luiz.

A campanha Julho Amarelo foi um trabalho conjunto entre a Secretaria de Saúde de Suzano, a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde, com o objetivo de reforçar a conscientização, a prevenção e o tratamento da hepatite – doença que afeta o fígado (responsável pelo metabolismo de tudo o que é consumido pelo corpo) e que pode ser tratada quando detectada de forma adequada.

Os profissionais da pasta municipal também orientaram os participantes a procurarem uma das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para se vacinarem contra a hepatite B, que pode ser evitada. Para receber a dose, interessados devem apresentar documento com foto e carteira de vacinação, caso possível, e a imunização completa é realizada em três etapas: no ato e após 60 e 120 dias.

O secretário de Saúde de Suzano, Luis Cláudio Rocha Guillaumon, enfatizou a importância da iniciativa, principalmente em razão do aumento do número de ocorrências no primeiro semestre deste ano, segundo a Vigilância Epidemiológica: passou de um caso de hepatite A em 2017 para dois tde hepatite B e três óbitos por hepatite C em 2018.

“A hepatite merece a atenção não apenas das autoridades, mas também da população, principalmente das pessoas com mais idade, uma vez que até 1993 não havia testes nas doações de sangue, além de ser uma doença que pode ter vários fatores de transmissão. A hepatite C tem cura e a hepatite B tem prevenção”, esclareceu. Segundo Guillaumon, a pasta realiza tanto a triagem quanto o encaminhamento e o monitoramento dos casos da doença.