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Ato Público

Sindicatos realizam protesto contra a reforma da Previdência no Centro de Suzano

300 pessoas participaram do ato, que teve por objetivo orientar a população sobre as consequências das medidas federais

19 fevereiro 2018 - 14h33Por Lucas Lima - de Suzano

Seis sindicatos realizaram nesta segunda-feira (19) um protesto contra a reforma da previdência e a intervenção militar no Rio de Janeiro. Cerca de 300 trabalhadores participaram do ato, que teve por objetivo orientar a população sobre as consequências que as medidas federais podem trazer. Entre elas estão a "não aposentadoria". A ação aconteceu das 9h30 às 11 horas na Rua General Francisco Glicério, no Centro de Suzano. 

Os manifestantes distribuíram cerca de 12 mil panfletos em frente à estação de Suzano. Em seguida as classes trabalhistas se reuniram na Praça dos Expedicionários para começar a caminhada. Com ajuda de um carro de som, eles gritavam contra a reforma. O ato durou 30 minutos durante um trecho da Glicério até chegarem a Praça João Pessoa. No local, continuaram com a ação por mais 20 minutos e depois se dispersaram. 

Nos panfletos e nas falas dos responsáveis presentes pelos sindicatos foi ressaltada também a questão do voto dos deputados federais da região. Eles diziam que caso Márcio Alvino (PR), Roberto de Lucena (PV) ou Guilherme Mussi (PP) fossem a favor da reforma, não seriam reeleitos. Na linha de frente do protesto, um cartaz do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) comunicava o que todas categorias reivindicavam "Professores em luta pelo direito de todos se aposentarem". De acordo com a coordenadora do sindicato em Suzano, Ana Lúcia Ferreira, a reforma traz prejuízos ao trabalhador. Um deles é de se aposentar. "Queremos alertar a população sobre o que vai acontecer caso a reforma seja aprovada. Vamos defender nossos direitos. Pedimos que as pessoas reajam como nós, em um ato público e pacífico", enfatizou.

O ato contou ainda com a participação dos sindicatos dos Metalúrgicos de Suzano, dos Servidores Públicos de Suzano, da Construção Civil de Mogi das Cruzes, Suzano e Região, das Refeições Coletivas de Suzano e Região e dos Papeleiros de Mogi e Região.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Suzano, Claudio Aparecido dos Santos, o Ted, também defendeu a questão do trabalhador dizendo que seria um retrocesso. "Precisam reprovar essa reforma, pois matará todos os direitos do trabalhador. Enquanto pudermos lutar, vamos continuar, como está acontecendo em todo o Estado e no País", argumentou.

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