Um dia depois do secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, sugerir a ampliação do Bom Prato de Suzano, para suprir a demanda do Restaurante Popular - fechado há cerca de 15 dias -, a Prefeitura defendeu a medida e afirma que está em conversações com a pasta desde o final de setembro. Ontem a administração municipal se posicionou sobre a questão e explicou que no final de setembro, o prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB), esteve em reunião com o secretário-adjunto estadual de Desenvolvimento Social, Felipe Sartori, para tratar do tema. Na ocasião, foi solicitado ao Estado a ampliação do número de refeições. Caso a medida seja acatada, a unidade suzanense poderá servir até 800 refeições a mais. Hoje a cota municipal é de 1,2 mil almoços diários ao valor de R$ 1. Segundo anunciou o prefeito na ocasião, a ampliação pode ser feita de duas formas, uma delas é levar o Bom Prato para a sede do Restaurante Popular, outra é ampliar o espaço físico da atual localização do Bom Pratao. Contudo, a ação deve ser decidida pelo Estado. A Prefeitura concorda com o cofinanciamento para ampliar o número de almoços oferecidos pelo restaurante do programa estadual. "Já existe uma tratativa entre a Prefeitura e o Estado, sendo que a mesma está em análise técnica para que seja articulada a parceria o mais breve possível, uma vez que o município está disposto a cofinanciar o programa para e ampliar o número de refeições do Bom Prato na cidade", disse ontem a assessoria de imprensa da Prefeitura. O Estado confirmou o procedimento e completou que se trata de um trâmite administrativo que exige análise técnica e viabilidade orçamentária da administração municipal dentro da legislação específica para implantação do Bom Prato. Ontem, o DS voltou ao Bom Prato, localizado na Avenida Major Pinheiro Fróes. As filas longas para o almoço continuam. Desde o fechamento do Restaurante Popular o fluxo de clientes da unidade estadual subiu 8,3%. Com isso, o Bom Prato serve 100 almoços a mais que o previsto em contrato com o governo estadual, de 1,2 mil refeições diárias. Mesmo assim, vale destacar que segundo a presidente da Associação de Defesa e Valorização da Vida, Maria Lourdes de Freitas Remesso, responsável pela gestão do restaurante, muitas pessoas ficam sem almoçar e a unidade só conseguirá suprir a demanda até dezembro, uma vez que todas as refeições que não estão inclusas no contrato são custeadas pela instituição.