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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Cidades

Vacina da Covid-19 ainda desperta desconfiança entre parte da população

Falta de clareza nas informações dos estudos ajuda na descrença entre alguns moradores do Alto Tietê

24 setembro 2020 - 13h56Por Matheus Cruz - Especial para o DS
A vacina contra a Covid-19 ainda gera muitas dúvidas e desconfiança para parte da população de Suzano e região. A falta de clareza nas informações dos estudos ajuda na descrença entre alguns moradores do Alto Tietê.
 
Outro motivo por tamanha desconfiança é a crise política que o Brasil vive. Por parte dos moradores, o tratamento de alguns políticos com o vírus não foi responsável. Vale lembrar que o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) chegou a usar as expressões ‘’gripezinha’’ e ‘’histeria’’ ao falar sobre o vírus.
 
Segundo o motorista Douglas Lopes, 35, morador de Suzano, a politização da doença reforçou a necessidade de cuidados por contra própria ao lidar com a pandemia. “São muitas incertezas, eu não colocaria minha vida em risco por uma vacina, prefiro tomar meus cuidados diários e esperar uma situação mais segura’’.
 
“Quem tem que se precaver é você, eu converso com as pessoas e elas falam que o vírus não mata. Isso é loucura, eu uso máscara o tempo todo’’, afirma o comerciante Arismaldo, 65, que apesar de acreditar na potência do vírus, também não possui confiança suficiente em uma possível imunização responsável.
 
Para a dona de casa Luiza Francisca, 52, o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda desperta dúvidas por conta da falta de medicamentos simples. “Às vezes você precisa de algo mais simples para ser medicado e não consegue, tenho dúvidas de que essa vacina chegue às pessoas, na dúvida eu não tomaria’’, finaliza.
 
A parcela da população que têm como otimismo a disponibilidade da vacina pode ser representada no relato do aposentado Silveira Freire, 62, morador de Poá. Para ele, “as pessoas ainda desacreditam na força do vírus e por isso ainda não tomam os devidos cuidados. Após os testes eu tomaria a vacina com tranquilidade’’.
Para Ari de Souza, 51, que entrou nas estatísticas entre as pessoas que ficaram desempregadas durante a pandemia, “a imunização precisa ocorrer o quanto antes, se todos tomares a vacina as coisas voltarão ao normal mais rapidamente’’, complementa com otimismo.

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