O serviço de defensoria pública em Suzano, exercido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), atende a cerca de 800 casos por mês. Desses, 60% corresponde aos processos relacionados à família, como divórcio, guarda dos filhos ou pensão alimentícia, por exemplo. De acordo com o presidente da OAB, Wellington da Silva Santos, o atendimento é realizado de segunda à quarta-feira, com senhas distribuídas entre 8h40 e 11 horas.
Embora o município não possua uma sede oficial da Defensoria Pública, o serviço é feito pela própria OAB, mediante um convênio estadual.
"Os números de Suzano autorizam a realização deste convênio. É uma decisão da defensoria (do Estado) e não da OAB. São dados administrativos e eu prefiro acreditar que não tenha (uma sede na cidade) pela eficiência com que nós realizamos (o trabalho) em Suzano", justificou Wellington.
A entidade distribui de segunda à quarta-feira, entre 8h40 e 11 horas, 50 senhas para o atendimento de defensoria pública. São 300 advogados para receber a demanda dos suzanenses. Sobre os requisitos, o presidente explicou que é preciso ser morador de Suzano e que o processo seja deste município. Também é necessário ter renda familiar de até três salários mínimos e levar toda documentação referente ao caso.
"A procura é enorme. Além das 50 senhas, situações de urgências são atendidas mesmo sem senha. A maioria são casos familiares, representa 60%".