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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Coluna

‘Política e religião não se discutem’

15 setembro 2021 - 05h00

Um homem tinha muitos filhos que viviam brigando entre si. Não havia meio de conseguir harmonia na família. Um dia, ele pegou um feixe de gravetos e pediu que cada um quebrasse com o joelho. Todos tentaram e não conseguiram. Ele então desfez o feixe e deu os gravetos um por um. Ninguém teve dificuldade em quebrar todos os gravetos. E o pai disse: "Olhem só, se vocês se unirem, não há inimigo que os possa vencer. Brigando e ficando separados, só podem perder". 
Amigo leitor, divergências e opiniões distintas devem ser moderadas e, se possível, nem comentadas. A verdade, é que ninguém vai mudar a opinião de ninguém. Mesmo quando descobrimos que erramos, dificilmente admitimos em público, pois seria aceitar erro. Um antigo jargão popular diz que política e religião não se discutem. Se levar um desses assuntos para almoço ou reunião familiar, a certeza é que problemas surgirão nos relacionamentos. Pior ainda se juntar os dois assuntos no debate, ou seja, religião na política, aí pode esperar que o resultado vai ser explosivo. 
É muito importante estabelecer foco com descortino, com sensibilidade. Se escolher tema agregador para o bate-papo, todos saem ganhando, pois o aprendizado brotará. No entanto, se optar por convencer outras pessoas de suas convicções, principalmente quando sabe que têm opiniões totalmente divergentes, a única certeza é que a inteligência foi deixada de lado. Sabe quem ganha quando a discussão é acalorada? Se o leitor respondeu ninguém, errou feio... Sempre haverá alguém lucrando e que não está por perto. Se ficou curioso para saber quem leva vantagem quando duas pessoas discutem sobre assunto polêmico, é só fazer a seguinte reflexão: "Quem inicialmente levantou esse tipo de embate?"