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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Dia de homenagens

11 maio 2021 - 05h00
O dia dedicado às mães é sempre de ternas lembranças, afinal temos de nossas mães as mais doces recordações...
Aquela que nos embalou quando ainda a memória não estava preparada para registrar esses momentos de emoção, que era unilateral, visto que pequenos e inconscientes ainda da grandeza dos sentimentos que a envolviam não podíamos perceber e registrar a abnegação e o amor que ali se mostrava com sua natureza mais forte.
Esses são momentos que percebemos com clareza nos olhos de todas as mães, porque é com seu desvelo, com sua atenção que pequenos e frágeis seres se desenvolvem alimentados com o leite que ela produz e mesmo com dores físicas, visto que nem sempre o seio está preparado para essa função tão importante, ela se supera e o mais forte laço de amor se instala na vida de ambos.
Enquanto amamenta os olhares se cruzam e ali ela sonha com o crescimento daquele ser tão indefeso no momento, que ávido suga o alimento enquanto sua mãozinha quente tenta talvez sem saber acariciar aquela mulher que já mantém laços tão profundos desenvolvidos durante nove meses de gestação, tempo em que ela vê seu corpo se transformar e não se preocupa com a elegância, pois, é um tempo em que se dedica somente a imaginar como será aquele ser que ela gera envolvida por um sentimento novo e absolutamente arrebatador.
E nesses dias especiais de homenagem, nós as mães não nos preocupamos com as possíveis homenagens que possam nos ser prestadas, afinal, como mães entendemos que estamos fazendo somente aquilo que a natureza nos ensinou e nos permite usufruir de maneira tão intensa. Entretanto, nós que já não a temos mais conosco, somos cientes da imensidão de amor que nos foi dedicado, amor que sentimos se desenvolver e aumentar conforme o tempo passava e nossa vida perdia a pacatez da infância, onde bastava um simples estender das mãos e já nos sentíamos completamente seguros e livres de toda e qualquer ameaça, mas, que sabíamos que seus olhos e ouvidos estariam sempre atentos com nosso caminhar pela vida, sem, contudo, cercear nossa liberdade, estando presente e atenta, se fazendo distante e distraída.
Mãe é uma palavra tão pequena, mas de uma imensidão de significados...
É ela que suavemente nos ensina os primeiros passos, as primeiras palavras, que se emociona com nosso primeiro sorriso, se preocupa com o choro incessante, que acorda inúmeras vezes na madrugada só para constatar que nossa respiração está normal, que ainda nos mantemos cobertos e agasalhados e com carinhos se preocupa com cada detalhe de nosso corpo inicialmente tão frágil...
E é dela que sentimos falta quando caminha para o outro lado da vida, com sua missão cumprida e, aqui nos deixa para prosseguirmos com tudo que nos ensinou mesmo silenciosamente, para que possamos dar continuidade a outras vidas que geramos e que ela também amou intensamente e, com as lembranças ora alegres de momentos maravilhosos que vivemos, ora tristes por conta dessa ausência dolorida, prosseguimos nosso caminhar, sem a preocupação de deixarmos grandes marcas, mas somente desejando cumprir também de maneira eficiente a missão mais bonita e generosa que a natureza Divina nos concedeu...