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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Coluna

E finda mais um ano

28 dezembro 2021 - 05h00

Em meio a tantas dificuldades de saúde, econômicas e principalmente emocionais estamos chegando aos últimos dias de 2021. 
No inicio saiamos temerosos de nossas casas, carregando nos bolsos, nas bolsas e em todo lugar possível frasquinhos com álcool em gel, usávamos máscaras até para atender alguém no portão e, mesmo com cuidados intensos recebíamos notícias de amigos, de parentes, de vizinhos internados por terem se infectado com o vírus Corona, e, assim passamos a nos unir em diversos grupos de oração implorando pela clemência do Mestre para que todos obtivessem a cura completa e pudesse voltar são e salva para casa...
Fomos atendidos em muitos casos e, infelizmente noutros convivemos com o choro da perda, com o inconformismo de sepultamento sem velório, sem despedida... De fato este foi um ano bastante difícil, assim como já havia sido o ano que se passou.
Sabíamos que os cientistas estavam em busca da vacina e, isso ocorria diuturnamente em todas as partes do mundo, com as pesquisas sendo compartilhadas por todos para que assim fosse facilitada a descoberta de um antivírus eficiente que minimizasse o sofrimento das pessoas neste nosso planeta, pois, esse foi um vírus que não selecionou um povo, uma classe social, ele não discriminou ninguém... Atingiu a todos por igual, nunca o sofrimento foi tão semelhante mesmo em línguas diferentes e lugares dispares.
Agradecemos aos céus a chegada da tão sonhada e almejada vacina, veio a primeira e a segunda dose e nos sentimos mais tranquilos, apesar das discussões infrutíferas e inúteis quanto à eficácia de um remédio obtido de maneira tão rápida.
Em tempo de comunicação instantânea por que não acreditar nesses "milagres"?
A situação foi amainando, passamos a ter mais liberdade para sair, para voltar ao trabalho, para dar sequência à vida que foi surpreendentemente estacionada e, agora com o ano findando, com uma nova variante do vírus circulando pelo mundo, mas vacinados coma terceira dose e, aguardando quantas forem necessárias para nos imunizar, muitos já se esqueceram de usar máscaras e álcool em gel, saem para trabalhar, para seus afazeres tranquilamente, até se encontram e aglomeram nos finais de semana livres e felizes.
Ano carregado de dificuldades, que vamos superando dia após dia, sejam as econômicas com seus aumentos abusivos em todos os setores, principalmente nos alimentos, tornando insuportável a vida daqueles que não tem emprego ou que mal ganham para se alimentar, fazendo o número de pessoas que se unem em prol do próximo aumentar doando alimentos e tudo que se fizer necessário para amenizar esse sofrimento que atinge todas as partes do planeta.
Esse foi um ano que nos igualou no sofrimento e nas ações coletivas de ajuda, de confraternização em prol do próximo. Foi um tempo de colocar m prática o ensinamento do Mestre de maneira simples e eficiente, praticar a caridade em todos os níveis e amar uns aos outros como Ele nos amou.
Sem nem mesmo perceber, sem se apegar a nenhuma religião específica os povos se uniram e todos se deram as mãos para minimizar a fome, o sofrimento, a falta de abrigo por conta das chuvas, de lavas incandescentes, de terremotos, na busca por remédios eficientes e assim o amor ao próximo se fez...
Que possamos continuar assim com muito amor para com todos, mas livres de tantos males e catástrofes no ano que se aproxima! Que a Paz em seu sentido pleno se faça em 2022!