Penúltima semana do ano e temos uma dúbia sensação, parece que o ano passou devagar com muita coisa acontecendo e nos transformando e simultaneamente com tanta coisa a fazer parece que foi surpreendentemente rápido.
Algumas cidades estão enfeitadas esperando o dia de comemorarmos o aniversário de Jesus, outras alegando falta de verbas reduziram fortemente os gastos não só com os enfeites, mas com tudo, até mesmo com algumas melhorias necessárias.
Enfim, vamos aprendendo a conviver com essas diferenças e dificuldades, apesar de hoje, a população já ter aprendido a cobrar mais, a se fazer mais presente em muitas atividades, ainda deixamos de levar adiante discussões que em sua maioria são infrutíferas e só nos desgastam, principalmente quando ainda falamos em administração pública.
E deixando a política para discutirmos no ano que se avizinha, vamos relembrando o que nos aconteceu neste ano que para muitos foi infinitamente difícil com esse vírus, que parece andar meio esquecido, mas que não nos esquece, que ceifou a vida de pais de família, deixando órfãos os filhos pequenos e ainda tão carentes de ensinamento e companhia e famílias incompletas...
Deixou amigos e conhecidos ainda superando as sequelas e as dificuldades resultantes do seu ataque, mas também podemos comemorar a vacinação que já está em sua terceira fase e que se não nos imunizou completamente, visto que nenhuma vacina resulta nessa segurança completa, sempre há necessidade de cuidados paralelos, nos deu liberdade para sair, fazendo uso sempre de máscaras que passaram a integrar nossa vestimenta e do álcool em gel, que transportamos hoje em embalagens simples ou customizadas enfeitam nosso visual, afinal fazem parte de nossos cuidados contínuos.
As crianças mais indiferentes às dificuldades enfrentadas pelos adultos, mesmo aquelas que sofreram perdas, mas em sua inocência e entendimento, aguardam ansiosas a chegada do bom velhinho que no dia de Natal deixará sob a árvore o presente tão sonhado.
Certamente muitos não serão atendidos em seus desejos, afinal num ano de tantas dificuldades, de perda de emprego, de inflação alta, de falta de alimento em muitos lares, somente poderão sonhar e, talvez com a ajuda de entidades maravilhosas que se preocupam com o próximo, arrecadando alimentos, roupas e brinquedos terão uma reunião natalina menos dura, com alimento à mesa, com roupas e brinquedos, que mesmo usados trarão um pouco de lenitivo as dificuldades que enfrentam cotidianamente.
Este ano, que infelizmente sofremos com a agressão desse vírus que veio aumentar as dificuldades que o planeta enfrenta, com falta de responsabilidade de governantes, com a falta de dignidade de pessoas que se aproveitam de benesses para destruir nossas matas, para desviar dinheiro público direcionado a compra de remédios que salvariam vidas, que se aproveitaram do caos para se beneficiarem individualmente, não foi tão diferente de outros que já vivemos, entretanto, como seres humanos esperançosos que somos, acreditamos que tudo pode mudar...
Que a chegada desta época do ano os corações se encham de humanidade e de amor, não só nas palavras, mas nas atitudes, modificando comportamentos, buscando no intimo de cada ser, aquele amor ensinado pelo aniversariante... Amai-vos uns aos outros como eu vos amei e, esse será sim o melhor Natal que poderemos ter e oferecer a Ele...