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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Coluna

O pomo da discórdia

27 outubro 2020 - 05h00
Assunto cotidiano entre as pessoas é a descoberta da vacina que nos permitirá ficar imunes ao Corona Vírus.
Existe um mega esforço entre todas as nações, na busca da descoberta da vacina eficiente para combater a COVID-19.
Países se uniram para financiar laboratórios e pesquisadores com a finalidade de que tenham sucesso nas pesquisas e nos estudos em busca da vacina, afinal o vírus está espalhado por todo o planeta, não distingue raça, cor, idade ou posição social, ataca desde o pobre até presidentes...
Há necessidade urgente que ela seja descoberta e imunize a população mundial, independente do idioma que fale.
Alguns países com melhor condição financeira estão auxiliando mais de um laboratório, afinal, não tem como saber qual deles chegará primeiro ao resultado final com mais rapidez e eficiência.
Aqui no Brasil a população de certa forma se digladia politicamente, pois, o governo do Estado de São Paulo vem apoiando firmemente a pesquisa que está sendo desenvolvida por um laboratório chinês em conjunto com o nosso conhecido Instituto Butantã, que produz há anos vacinas e soros eficientes, que salvam vidas, não só no Brasil como em muitos outros países.
Vemos que a população se divide em opiniões contraditórias, até mesmo porque, em tese, o vírus foi descoberto na China, contudo, ninguém confirma que o mesmo teve sua origem lá, mas como o país foi o primeiro a noticiar o fato e sofreu com os primeiros ataques, em completo desconhecimento de como lidar com a nova doença, buscou iniciar as pesquisas de uma vacina rapidamente.
Então temos pessoas que dizem que não vão se deixar imunizar por uma vacina chinesa como se ela não fosse eficiente, esquecendo que a união com o instituto de pesquisa conhecido no país, não atestasse sua eficiência e qualidade.
Outras, entretanto, recolhidas em seus lares desde o início da pandemia, que por conta da idade ou de problemas de saúde, não saem e não recebem visitas, anseiam pela descoberta da vacina, independentemente da nacionalidade dela, cientes que as pesquisas, os estudos estão sendo elaborados por cientistas competentes, que buscam o melhor resultado, ou seja, a completa imunização das pessoas por intermédio da vacina.
Essas pessoas imaginam que quanto mais rápido se chegar ao resultado efetivo das pesquisas, mais rápido também ficarão livres, tendo suas vidas de volta, podendo sair com tranquilidade, visitar e receber suas visitas com carinho, com abraços efusivos, tão normais na vida dos brasileiros.
Durante essa pandemia afastados de tudo e de todos, algumas pessoas receberam a notícia de falecimento de familiares, nem sempre por causa da COVID-19, sem poder sequer se despedir ou terem alguma lembrança recente de suas conversas mais intimas e fraternas, pois, o método utilizado por quem tem menos idade é o virtual, bem mais difícil para os mais idosos.
Até mesmo as visitas nas casas de repouso são proibidas para que se evite o possível contagio.
O que todos esperamos é que vença a ciência, trazendo à luz uma vacina eficiente, não importando sua nacionalidade e que a política fique isenta como deve ser, permitindo que todos sejamos imunizados e possamos voltar à nossa rotina, mesmo que com novos hábitos...