Você muda de cidade, muda de ares, mas o calor te acompanha, às vezes até parecendo mais intenso e provocativo...
No ano que passou também esquentou muito no mês de janeiro e, prosseguiu até o final do verão, com chuvas e o aumento de calor e, por consequência um certo desânimo tomando conta de todos...
Iniciamos o ano com um tempo agradável, parecia que o verão havia sido abrandado, até mesmo um pouco de frio à noite, facilitando o descanso de muitos.
Aí as fornalhas do verão foram abertas e parece que vamos ser assados aos poucos diariamente...
Aumentamos o consumo de líquido (ainda bem, isso é saudável), nos alimentamos com comidas mais leves, de mais fácil digestão o que também é muito bom para nosso organismo e nossa saúde agradece, mas nada parece refrescar.
Ar condicionado ligado em baixas temperaturas, trabalhando em força máxima, o barulho do lado de fora incomoda, mas no interior das casas, dos apartamentos, dos escritórios mais fresco facilita o pensar e o viver.
Ventiladores parecem girar o ar quente, somente o mudando de lugar e deixando a pele com a sensação de oleosidade empoeirada.
As crianças menores ficam só de fraldas e assim mesmo transpiram, ainda bem que as mamães atentas zelam com carinho por elas, mantendo-as hidratadas e cuidadas.
Aqueles que precisam estar fora dos ambientes fechados sofrem com a baixa umidade do ar, com dificuldade para respirar e lógico sentem muito mais calor, afinal este ano o verão tem apetrecho novo, a máscara, obrigatória, necessária e que evita que além dessas altas temperaturas que nos assomam, ainda corramos o risco de ser hospitalizados por conta do Corona Vírus que anda se refestelando por aí, só esperando nossa distração para nos fazer incomoda companhia.
Infelizmente estamos sofrendo com os péssimos cuidados que demos à nossa única casa no espaço até o momento, pois, apesar das viagens espaciais nos mostrarem que talvez num futuro não muito distante possamos ocupar um outro planeta, próximo ao nosso, no momento só temos a Terra como moradia e a estamos desrespeitando a todo momento.
Nas cidades o lixo é jogado pelas ruas e calçadas e, acabam entupindo os bueiros, nas praias uma imensidão de garrafas e latas são jogadas na areia e, toda aquela esperança que o ser humano havia se tornado melhor com a pandemia vem por terra...
Enquanto fomos mantidos longe, meio aprisionados em nosso lar, a Natureza buscou se regenerar e mostrou todo seu esforço, o mar em muitos lugares teve de volta as águas limpas, com peixes e tartarugas nadando livres e felizes.
Entretanto, bastou nossa volta para que tudo retrocedesse... As máscaras são jogadas nas ruas e levadas pelas chuvas para os bueiros e para os rios, por consequência muitas vão terminar seu percurso no mar, que está poluído novamente.
Aqui enfrentamos esse calor quase insuportável com chuvas que causam desastres imensos e em outros países o frio intenso, com nevascas que fecham estradas e ruas, impedem o trânsito de veículos e pessoas...
Será que um dia vamos ser melhores?