Há 15 anos, de janeiro de 2005 a janeiro de 2020, sou irmão de luta e de sonho da família, ou melhor, do time dos colunistas do Diário de Suzano, enviando semanalmente o meu artigo à redação do Jornal. Não deixo de dizer que faço parte também da família do Diário, dos diretores e seus familiares com os quais partilho eventos e acontecimentos alegres e tristes, de festas e de lutos.
Há quase dois meses dissemos adeus à sede localizada na Rua Monsenhor Nuno, onde durante 40 anos, funcionava toda a produção jornalística e gráfica do Diário e pela última vez passei com Carlos Alberto (Xaxá), um dos diretores, por todos os locais que serviram para dar cor e vida ao Diário de Suzano. Hoje, a nova sede está localizada na Rua Paraná, perto da Prefeitura e na antiga já funciona a Clínica DS que oferece vários serviços e consultas médicas.
Na sede antiga, bem equipada do ponto de vista estrutural, tecnológico, redacional, profissional e jornalístico, os diretores, Octávio, Sonia, Amadeu Guarú, Carlos Alberto (Xaxá), Solange e Augusta, viveram a juventude inteira, acompanhando e publicando, até hoje, os feitos da Prefeitura e as volumosas ações municipais que dizem respeito à cidade, à Região do Alto Tietê, ao Estado de São Paulo e aos encontros do Executivo suzanense com os Ministros no Planalto em Brasília, para obter recursos em prol da cidade de Suzano. Há 15 anos iniciei a escrever no espaço reservado aos colunistas.
O Editor-chefe era Marco Aurélio, que aceitou publicar os meus artigos carregados de reflexões sobre a cidade, vendo nela luzes e sombras, sinais lindos e claros, mas também opacos e sombrios.
Antes de Marco Aurélio esteve no cargo de Editora-chefe, de 1992 ao ano de 2003, Simone Leone. Ela enviava semanalmente um repórter ao endereço da Paróquia São Sebastião, incentivada pela jornalista Marcia Braghiroli, para me entrevistar sobre fatos de cunho sociais, religiosos e políticos. Em 2006 foi a vez de Edgar Leite assumir o cargo de Editor-chefe e continua até hoje. Com os olhos no rumo certo a ser percorrido, buscando para o Jornal o caminho mais brilhante e o formato mais colorido, moderno e aproveitando-se das evoluções tecnológicas e gráficas. Admiro os meus colegas articulistas. À semelhança deles, eu também elaboro artigos que são como a porta de entrada para diversos assuntos. Naveguei durante esses 15 anos por uma infinidade de temas. Naturalmente o tamanho da coluna e a natureza própria do artigo, não permitem incluir explicações mais detalhadas aos temas de tudo o que é exposto. O artigo nada mais é que uma síntese das impressões mais profundas do articulista.
A redação de um artigo jamais esgota um tema, pois, as considerações são apresentadas ao público para que sejam pensadas, debatidas e até contraditadas. O público, os assinantes do Jornal julgam, os avaliam, aprovam ou reprovam. Dona Leila Trevisan fazia parte de uma equipe que atribuía uma pontuação à todas as matérias publicadas no Diário de Suzano. Leitores como o Dr. Suami, o colecionador de historinhas e amigo Ticão, o Dr. Carlos Molteni, Dom Pedro Luiz e tantos outros leitores, já avaliaram a minha forma de pensar e de escrever. O artigo que o colunista publica torna-se o pão da manhã para os leitores, responsável pela formação da cultura de uma sociedade.
Os artigos que publiquei no decorrer dos 15 anos, movimentaram um pouco a história e a cultura de Suzano.