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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Coluna

As Eleições de Novembro

28 agosto 2020 - 05h00
Os suzanenses se preparam para participar das eleições municipais em novembro. Os políticos trabalham para que suas campanhas atingiam bons resultados. Os partidos analisam os grandes desafios do atual cenário político e os jornalistas estão prestes a iniciar os debates políticos com os candidatos.
A Igreja Católica e outras denominações religiosas não querem ficar à margem da luta pela justiça e pela eleição de bons candidatos e procuram dar a sua contribuição para que o povo brasileiro possa participar conscientemente da campanha eleitoral e escolher bem os candidatos para os cargos do Executivo e do Legislativo em seus diversos níveis.
Mas antes de falar sobre as eleições, quero destacar a importância que têm o exercício da cidadania.
Tal exercício comporta não somente o dever de votar conscientemente, mas também, em função do bem comum, de acompanhar os projetos daqueles que assumem cargos públicos e políticos. Sem essa atitude por parte dos eleitores, muitos políticos podem sentir-se confortavelmente instalados visando somente a promoção de seus interesses particulares. É necessário ficar de olho nas candidaturas para não reeleger péssimos políticos, como também não votar em novos candidatos sem propostas claras, sérias e consistentes. Costuma-se dizer que o voto não tem preço, tem consequências. Por isso os critérios da escolha devem levar em consideração tanto a honestidade pessoal, quanto a competência administrativa voltada aos interesses da coletividade. Bons parlamentares e gestores públicos primam pelos compromissos honrados sempre em estreita ligação com as necessidades reais da população. Não basta, portanto, apenas votar, mas sim acompanhar, colaborar e cobrar ações efetivas dos eleitos, principalmente os compromissos assumidos em campanha. As eleições constituem um momento importante na vida da cidade e precisamos resgatar a seriedade deste exercício de cidadania, no sentido de aproveitá-lo para construir o bem comum em benefício de todos. Esta é a hora para fazer a história de um novo Brasil.
Sem dúvidas avançamos no caminho da construção democrática, mas as marcas de grupos que sempre dominaram a política nacional continuam a influenciar o rumo do País. Para eliminar as oligarquias, as bancadas políticas, é necessário ter bons partidos. Sem o apoio de um partido bem credenciado e consolidado por uma política transparente, correta e programática, o candidato estará trabalhando por própria conta sem uma ação política verdadeiramente estratégica. No entanto, pelo fato de a maioria dos brasileiros fazer uma avalição negativa dos partidos políticos, se posicionando, sobretudo nestes últimos tempos, apenas em dizer: eu apoio a direita ou eu apoio a esquerda, é comum que escolham homens que cairão no populismo sem a contrapartida do diálogo a ser feito no partido. Isso enfraquece não somente a ação política dos candidatos, como lhes permite realizar constantes trocas de siglas. Isso é ruim para o crescimento social do Brasil, enquanto, somente a força política de um partido forte e majoritário pode sustentar o sistema político do presidencialismo e pode permitir o avanço na solução dos problemas sociais que afligem o País.