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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Dia do Professor, homenagem às antigas diretoras Rizolene e Carmen da E.E. Raul Brasil

15 outubro 2021 - 05h00

Hoje é o Dia do Professor. Uma grande vocação a serviço do ser humano.
O professor exerce uma vocação missionária e sacerdotal com o seu dinamismo fascinante, exigente e atraente, trabalhando com dedicação, empenho, generosidade e determinação. O trabalho nesse campo tão complexo, não é nada fácil. Tarefa difícil, pois consome todas as energias, alegrias e fadigas do dia-a-dia.
Além de entender a cultura, o professor deve estar preparado para abraçar os desafios da educação, trabalhar para que os alunos se tornem sempre mais cidadãos e partilhar a vida e as dificuldades deles fortalecendo o intelecto e o espírito. 
Nesse sentido o professor deve ter vasta cultura, ser educador e ser criativo para falar aos alunos. Falar de todas as realidades humanas em suas mais variadas expressões e dimensões, a familiar, cultural, social, moral e religiosa, tendo sempre como objetivo a dignidade da pessoa e o cultivo de uma ética voltada a melhor orientação que o aluno deve alcançar para o seu futuro. 
Oxalá os alunos pudessem, como acontecia quando as famílias viviam nas áreas rurais, ter o privilégio de conjugar a própria vida, respeitando e se deixando conduzir pela família, pela escola e pela Igreja: três instituições que sempre marcaram a formação harmoniosa das crianças, dos adolescentes e dos jovens.
A contribuição destas instituições seria muito mais favorável e adequada à educação e à maturidade dos alunos e com certeza brotariam na sociedade que se diz progressista e moderna, grandes vocações de poetas, escritores, artistas e santos. 
Profissionalismo e competência são elementos indispensáveis e fundamentais para tentar qualquer carreira. 
Para ser professor exige-se esforço e preparo intelectual e espiritual e atualização nos conteúdos e na linguagem. O testemunho dos professores e das professoras sempre solícitos e compreensivos, tornar-se-á uma luz e uma direção que darão plenamente sentido e beleza à vida.
Foi isso que enxergava Dona Rizolene Amorim Matos Incheglu esposa do falecido João, mãe e amiga não somente dos filhos, Joni, Joseane e Jolene, mas também mãe e amiga de todos os familiares e de tantos alunos que ela teve ao longo de sua longa carreira de professora em várias escolas e de Diretora da E.E. Professor Raul Brasil. Com Dona Rizolene, e com Dona Carmen, também ela diretora na escola acima citada, mulher de coragem, segura e decidida, familiares e alunos aprenderam a apreciar a vida com uma sensibilidade soberana, do jeito que elas a viviam. Que saudade sentem as duas diretoras Dona Rizolene e dona Carmen, daquele tempo em que a fé era tão natural, em que situações complexas, sejam familiares que particulares, vividas ao lado dos alunos, eram o caminho para se integrar à realidade psicossocial do mundo no qual se encontravam os alunos, em que o embate no dia a dia da escola se metaforizava em gestos de grandeza.
E de se esperar que no Brasil sejam empregados no setor educativo mais recursos e que todas as crianças cheguem ao Ensino Médio e ao Ensino Superior.
Precisa enxergar a educação de modo solene, como as duas diretoras e todos os professores a enxergam, como um serviço fonte de vida e de promoção humana.