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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Coluna

Duas situações semelhantes

30 abril 2020 - 23h59
Muitas pessoas não estão saindo de casa, da mesma forma que em alguns países, os habitantes nem sequer podem ver o sol durante alguns meses.
A quarentena de viver semanas sem sol, acontece também em alguns países do Planeta Terra, cito apenas a Noruega localizada ao norte do Círculo Polar Ártico. Os habitantes vivem dois meses por ano entre novembro e dezembro sem ver o sol. Nessa escuridão polar a convivência torna-se difícil. As pessoas ficam irritadas, aborrecidas e mal-humoradas. O corpo sente a falta do sol e cai a produção de vitamina D que é em parte ativada pela luz solar.
É sabido que nestes lugares que enfrentam um período de tempo sem sol, diminui a velocidade, a capacidade de trabalhar se reduz e há grande quantidade de pessoas que acabam ficando com estresse. A instabilidade mental facilmente leva ao desequilíbrio psíquico e até mesmo quem é mentalmente sadio, torna-se inquieto, medroso e preocupado. Todos anseiam pela luz.
Semelhante, porém em larga escala, é a situação que o Planeta Terra está vivendo por causa do Coronavirus, obrigando os habitantes a viverem por quase dois meses sem sair de casa. A perplexidade, o medo do vírus fantasma tem jogado todo mundo na escuridão, pois a ciência e os médicos ainda não sabem como derrubar cientificamente o poder fatal do vírus. Ele está destruindo com indiscrição brutal as esperanças de milhares de pessoas que perdendo a vida não conseguiram levar adiante seus sonhos. Única coisa segura está no fato de o vírus não ser capaz de destruir a vida após a morte.
No entanto, por estar circulando de um canto a outro do mundo, vem fazendo estragos por onde passa, escondido nas roupas e nos corpos das pessoas, contagiando e imobilizando com febre alta, tosse e afetando os pulmões. Provoca um grande estrago físico e psicológico.
Podemos dizer que a situação que estamos enfrentando desde o início de março, é semelhante àquela dos habitantes que vivem ao Norte do Círculo Polar Ártico. De fato há nos lares, pessoas que facilmente se irritam e ao longo do dia surgem opiniões conflitivas. Há dias de paz e dias de brigas. O fenômeno da convivência social é tão complexo como o fenômeno hospitalar.
É de observar que geralmente o futuro é determinado pelas decisões livres das pessoas. A liberdade torna o homem responsável pelas suas opções, no entanto hoje, o futuro é indubitavelmente determinado pelo Coronavirus. A casa, o álcool gel, lavar as mãos, evitar abraços, são os recursos essenciais para se defender do desamparo de ser uma vítima passiva e ajudam a não se curvar, como um autômato diante do Covid 19, uma bactéria que desencadeia perigos físicos e males sociais. Nessa situação, o homem, não obstante suas grandes potencialidades humanas, técnicas e científicas fica desprovido de fazer prognósticos mirabolantes. Somente a fé favorece uma atitude positiva de vida, alimenta a segurança interior do espírito e prepara para vivermos uma nova cultura, corrigindo os defeitos e aperfeiçoando os hábitos bons.
É hora de desempenhar por si e pelos outros o papel profético de crer, discernir, construir, amar e vencer. Daremos ouvidos à sabedoria ilimitada que provém do mundo interno, iluminado pela luz divina.