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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Em vista das Eleições

23 outubro 2020 - 05h00
Costuma-se dizer que o brasileiro é um povo sem memória. Até certo ponto é prudente concordar com essa assertiva, porque se a falta de memória afeta tão negativamente a vida de uma nação, não será nada fácil trabalhar para construir um futuro melhor. 
No dia 15 de novembro, os brasileiros serão chamados a votar e farão de tudo para que seu voto ganhe significado. Se o eleitor tiver agregado novos conhecimentos sobre a vida do candidato, o seu voto brotará da sabedoria. Mas se não tiver claro o passado e o presente dos candidatos o seu voto deixará o País com os mesmos políticos de sempre. Sem avaliar as experiências positivas e negativas já vividas pelos candidatos, corre-se o risco de repetir-se a mesma história até o infinito, ou seja, cometer os mesmos erros. 
Nos cargos estaduais, federais e municipais colocamos algumas vezes pessoas boas e outras vezes pessoas que fingem proteger os interesses do povo, mas na realidade colocam os interesses próprios e de seus partidos acima de tudo. Existem políticos que vilipendiam os pobres, desacolhem os carentes, necessitados e fracos, iludem os eleitores, oferecem cargos aos cúmplices, inutilizam ou dispensam pessoas com muitos anos de experiência e trabalho nos setores públicos e privados. Como então, podermos crer e votar nesses políticos que oprimem, roubam, desacreditando as instituições democráticas?
É hora de execrar das diversas áreas dos setores públicos, aqueles que se serviram do mandato, antepondo o próprio bem ao bem comum. 
A reeleição deles favoreceria a impunidade. Que nestas novas eleições, os eleitores assumam com seu voto a responsabilidade de mudar o País, a partir do próprio município, se tornando agentes principais da mudança e da renovação e protagonistas de uma nova história. 
A fase e a sequência de denúncias vêm provocando novos processos e condenações. Porém, muitos podem achar que determinados atos de corrupção são tão naturais e viáveis, a ponto de se viver o falso princípio que diz: "se todo mundo age assim, por que eu não devo agir?". Raciocinam como se isso fosse absolutamente normal, acabando por aceitar propina na contratação de obras públicas.
Precisa votar e eleger candidatos e dirigentes dignos. Assim, não é digno do seu voto quem se esquiva de proclamar em público sua posição contra o aborto, a favor do ensino religioso nas escolas e dos valores familiares.
O eleitor deve dar prioridade a certos valores que não podem faltar na vida dos candidatos e não deixar que o seu voto esteja vinculado a certas promessas eleitoreiras. Se a poluição política continuar a ser mantida, prejudicará a qualidade de vida da cidade e da população. O político deve manter a sua integridade e ter um mandato comprometido com o bem-estar dos cidadãos, honrando o voto que receberam nas urnas.