Maio é o mês de Maria, e no segundo Domingo comemoramos o Dia das Mães.
Também celebramos no dia 13 a festa de Nossa Sra. de Fátima. Em Suzano e em toda a Diocese de Mogi das Cruzes muitas capelas e Igrejas católicas são dedicadas a Maria, Mãe de Jesus.
Penso também, que um certo número de católicos da Região do Alto Tietê já visitou o Santuário de Nossa Sra. de Fatima no Portugal. Pessoalmente, já estive várias vezes. Os passeios para a Europa e sobretudo a Portugal não são mais uma novidade. As peregrinações ao Santuário Nacional de Aparecida e aos santuários europeus, devidamente preparados, tornam-se fonte de luz, de vida e de recarga espiritual.
É notável o número de peregrinos que se dirigem aos santuários marianos.
Esses lugares levam os fiéis a invocar a intercessão de Maria para obter de Deus favores celestes e sobretudo o dom da salvação.
A primazia das graças a serem oferecidas às criaturas é sempre de Deus.
Maria, a mulher que teve o privilégio de acolher no seu ventre o Filho de Deus e representa uma referência segura e constante na fé para a igreja, para as pessoas, para as comunidades e em certo sentido para toda a humanidade.
Maria exerce sobre o homem e a mulher e sobretudo sobre os jovens, um fascínio celestial e se vale disso para sugerir às criaturas a proceder na vida seguindo o itinerário percorrido por ela.
Os cristãos estão muito ligados ao papel materno e protetor de Nossa Senhora.
As súplicas, a ela dirigidas, mostram como a Virgem Maria está ao lado do povo, dos oprimidos, explorados e sofredores. Ela se coloca aos pés da cruz de qualquer ser humano, da mesma forma que acompanhou o seu Filho ao calvário se colocado aos pés da cruz. A humanidade está vivendo hoje num grande silêncio pela propagação do Covid 19.
Ao olhar para os doentes que com confiança, esperança e fé se dirigem a Maria, mais e mais sente-se a presença de Deus na vida das pessoas.
O povo vive uma situação de pobreza e falta de recursos que aumenta o risco do contagio. Vive uma situação de alarmante miséria criada, mantida e exacerbada por estruturas sociopolíticas injustas e corruptas, denunciadas profeticamente pela Igreja, como pecado. Nessa luta pela sobrevivência diante também de um vírus que pegou todos de surpresa e despreparados pelos maus hábitos adquiridos, Maria colabora decisivamente para socorrer o povo necessitado. Foi Jesus que determinou uma relação estreitíssima entre Maria e o povo, quando confiou o discípulo à mãe e a mãe ao discípulo. Por isso cada ser humano que dirige o seu olhar a Maria, não perde a serenidade e a esperança por mais duras que sejam as provas da vida.
Voltemos a recorrer a esta fonte, ao manancial do Coração Imaculado de Maria para aumentar a nossa fé e receber o consolo e novas forças, a alegria e o amor, a segurança e a paz. Que todas as mães, desde o primeiro instante da maternidade, tenham Maria como modelo, para serem mães ternas e carinhosas, guardiãs vigilantes na construção de um mundo melhor.