Trabalhar o social é muita coisa para as pequenas almas, e mesmo sabendo que a primeira-dama Larissa Ashiuchi tem uma grande alma, não é ainda suficiente para mergulhar totalmente no social, pois nos deparamos com uma sociedade onde reina a desigualdade e a pobreza. Larissa deu passos importantes no seu primeiro mandato como Presidente do Fundo Social e Solidariedade e pelas ações sociais que ela ofereceu à população, sobretudo em favor das famílias mais carentes. No entanto há muita gente à margem da sociedade. São os tais indivíduos invisíveis aos olhares das pessoas que não querem vê-los. A preocupação dos que trabalham na Assistência social tem a ver com a jornada pessoal de cada um deles, usam de compaixão, mesmo sabendo do impacto crucial em relação às pessoas que precisam ajudar e que necessariamente devem fazer parte do convívio familiar e social.
Seja dito: no encontro com os indivíduos invisíveis (porque despercebidos ou vivem nos abrigos, asilos, orfanados e casas de recuperação ) a liturgia inicial passa por uma troca de miúdos. Nada de sermão. Nada de ameaças. Nada pode ser forçado. Nada de querer falar primeiro, mas deixar os sentimentos de compaixão e de humanidade falar mais alto.
É verdade, sempre aparece uma pista que lhes é oferecida. Mas daí a um tempo fica tudo igual. Complicado trabalhar com os indivíduos invisíveis.
Às vezes damos voltas, para não esbarrarmos no obstáculo. Há, porém, quem estende a mão para eles. Que tristeza ver tantas coisas que lhe são oferecidas, esparramadas por todo lado. É por isso que eles se escondem de si mesmo, ocultando a própria dignidade.
Desejo que o novo mergulho no social da primeira-dama Larissa Ashiuchi obtenha bons resultados, mesmo sabendo que a mudança do cenário social é sempre pequena. Passo de formiga. A experiência é mais importante que a teoria.
Vivemos na era da informática. O mundo está voltado para se comunicar com o celular 5 G, talvez com os que irão para Marte o para a Lua, no entanto não é capaz de se curvar sobre as criaturas que vivem no Planeta Terra.
Também, é engraçado como os mais necessitados dão um trabalhão. Mas é um trabalho que precisa ser enfrentado para amenizar toda propaganda contra os indivíduos invisíveis. Os serviços sociais promovidos pela Prefeitura e pela pasta da Assistência Social e Promoção Humana, comandada pela primeira-dama, são tantos e todos voltados para as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Mas a sociedade muda pouco para valer.
No entanto, a primeira-dama, Larissa Ashiuchi continuará a mergulhar incansavelmente no social, para que a sociedade mude para valer.
Não é fácil mergulhar na complexidade concreta do cotidiano dos indivíduos invisíveis, porém, é possível avançar não apenas como mero informativo estatístico, mas preferivelmente com rituais humanizantes, movidos pela reverência e pelo mistério da existência de seres humanos, capazes de ouvir, rir e chorar.