Em tempos de pandemia, festas e comemorações com número grande de pessoas devem ser evitadas. Por isso penso que o Exmo. Sr Rodrigo Ashiuchi, Prefeito de Suzano, comemorou, no dia 9 de junho, o seu aniversário no Gabinete da Prefeitura, planejando ações emergenciais em vista de melhorias a serem realizadas no Hospital de Campanha, localizado na Arena Suzano. Aqui estão, em tratamento, pacientes com os sintomas do Covid 19 em fase de recuperação, mas também, alguns enfrentaram a fase terminal perdendo a vida. Um bom número de pacientes, no teto de 400, já receberam alta para retomar a vida normal.
É cedo para dizer se o Prefeito conseguirá um segundo mandato nas próximas eleições. Com certeza, ele não está deixando o tempo se encarregar de levá-lo de novo a ser empossado na Prefeitura como primeiro cidadão, mas com força total está se debatendo para oferecer ao povo, nesta pandemia, melhores condições de atendimento sanitário.
Também, não dá para colocá-lo fora da disputa numa nova eleição, como não dá para nutrir preconceitos e proferir sentenças sumárias de todas as espécies para declará-lo um perdedor.
Precisamos dizer que está trabalhando para conseguir, sim, uma segunda eleição, no confronto com outros candidatos que também aspiram ao cargo mais alto da Prefeitura. O Governo do atual Prefeito decolou, mesmo se deparando com os desafios presentes numa grande cidade cheia de problemas. O voo, durante os 4 anos, com Rodrigo Ashiuchi no comando da prefeitura, se manteve sempre numa boa altura de desempenho político, administrativo e social. Rodrigo comemorou o seu aniversário de nascimento, sem abraços e apertos de mãos, mas com muitas mensagens. Nessa coluna o parabenizo em nome de todas as paróquias de Suzano e sobretudo de Dom Pedro Luiz que reconhece o bom trabalho e os serviços prestados, pelo Prefeito, em prol da população suzanense. Os abraços e os apertos de mãos, talvez, nem ele, nem outros candidatos poderão fazer uso antes e durante a campanha eleitoral.
No entanto, os candidatos, à semelhança dos japoneses, poderão juntar as mãos e inclinar a cabeça para cumprimentar os eleitores ou acenar apenas com o braço.
Hoje, no centro do cenário político e em vista das eleições, o povo está de olho nem tanto nas obras urbanísticas, mas, sobretudo, na luta contra o coronavirus. Os óbitos, que até o dia 09 de junho, chegavam a 71 em Suzano, assustam o povo e a Prefeitura espera que o Estado cumpra a promessa de colocar mais 90 leitos de UTI no Hospital das Clinicas. Olhando em minha volta, constato que as reações sobre a gestão da atual Administração variam entre apoiadores e opositores. Eu acho que o Sr. Prefeito se encontra numa fase boa de sua atuação política e penso que possa curtir com serenidade a esperança do 2º mandato. Não pode, porém, se dar ao luxo de dizer ’já ganhei”. Talvez esteja perto, mas a decisão virá dos eleitores suzanenses que são os protagonistas da vida social e política. A Política, no sentido mais abrangente, marca a vida dos cidadãos a todo instante. É tarefa de cada um carregar a história e o destino da cidade. Não basta contemplar o ir e vir da própria existência, o sair de casa e voltar para casa, precisamos contemplar o rosto da cidade, observar a multidão, as periferias, os desempregados, os sem teto, o sistema de saúde, de educação, a pandemia cheia de curvas na escalada dos contaminados e dos óbitos. Precisamos voltar o olhar para o ser humano e ver o seu rosto tranquilo, ver a cidade e as famílias tranquilas e sem medo de viver em Suzano que de ano em ano, de mandato em mandato deverá se tornar a cidade mais prestigiada da Região do Alto Tietê