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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Coluna

Política e Religião

18 setembro 2020 - 05h00
Sociedade justa e politicamente correta é o resultado do compromisso de homens e mulheres que se colocam a serviço do Reino, numa realidade em que as relações humanas, sociais e políticas, respeitam a primazia de Deus.
Cúmplice de nossos sonhos e projetos, o Senhor leva-os a bom termo se realizamos as necessárias obras sociais para melhor cuidar do bem-estar do povo. Nenhuma sociedade pode viver sem Deus. A Terra e tudo o que nela contém pertence Àquele que a formou. Louvo a iniciativa daquelas instituições educativas, sociais e empresariais que para obter melhores resultados no trabalho de conjunto de seus membros e na produção, pedem a bênção de Deus.
Os homens que administram ou que estão à frente de instituições, são ministros do Altíssimo que os chama a exercer diferentes funções, cada qual conforme sua vocação.
Contudo a história da humanidade é frequentemente caótica, porque marcada pela falta de discernimento na definição dos comportamentos civis, morais e religiosos.
Constatamos, então, que o poder, a arrogância, a ambição, a ganância, o analfabetismo, o desrespeito, a violência, servem para aumentar o caos, o sofrimento e a miséria.
Como encontrar de novo o caminho que gera vida, forma a consciência, educa aos valores que enobrecem a mente e o espírito, prepara para a liderança e cria bases sólidas para formar um verdadeiro cidadão?
É na prática do Evangelho que a sociedade assume sua verdadeira feição e forma.
Cristo viveu a triste realidade terrena e ofereceu os meios para transformá-la.
A pregação de Cristo era original por seu conteúdo humano, social e religioso.
Aceitando-a, ela tem poder revolucionário, o poder de contagiar, transformar e levantar toda a sociedade.
Efetivamente, pois, em Jesus Cristo e por meio de seus ensinamentos, realiza-se a salvação da cidade.
Não podem ser somente as Igrejas sinais de Deus na vida da cidade ou colocar apenas nas casas alguns sinais sagrados. Tais sinais, colocados em todos os lugares públicos, conseguem direcionar melhor a vida do cidadão.
Onde há uma palavra, um gesto, um sinal que diz respeito ao sagrado, lá maior será a consideração pelas pessoas e pelas instituições. 
Dizia Santo Agostinho: “É impossível que quem não cumpre boas ações, tenha êxitos felizes, e nenhuma boa ação nem de indivíduo, nem de um governo, pode realizar-se sem a virtude da religião, sem o respeito à primazia de Deus.
Mesmo vivendo numa sociedade liberal e num estado de liberdade, nunca podemos separar o sagrado da formação adquirida desde criança em casa e na escola. O grande erro das tendências dominantes e políticas é excluir Deus da consciência das pessoas. Sem Deus, não há caminho e a não haver caminho, não há vida nem verdade. 
As verdades contidas na Bíblia e no Evangelho fazem-se necessárias ante os fracassos de todos os sistemas que colocam Deus entre parêntese.
A visão bíblica baseia-se na aliança com Deus, que deve levar o ser humano a viver uma história cuja salvação plena e definitiva somente é possível se Ele estiver à frente dos nossos projetos e empreendimentos.