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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Coluna

Reflexão sobre o Dia dos Finados

06 novembro 2020 - 05h00
No dia 2 de novembro vimos as famílias visitar seus entes queridos nos cemitérios.
Foram levar as flores, acender velas e ter saudade dos que se foram.
Não podemos fazer nada diante da morte, sabemos que não somos eternos nesta terra, no entanto somos chamados a viver a eternidade numa realidade que ultrapassa tudo o que diz respeito à matéria. É necessário olhar o além com os olhos do Cristo Ressuscitado que venceu a morte e prometeu a todos uma nova vida.
Será que a morte deixará de ser o repugnante tabu para podê-la carregar no nosso peito, mesmo que estejamos ainda vivos?
Escutemos o que nos diz o Ressuscitado: " Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre e eu o ressuscitarei para a vida eterna" (João 11, 25.)
A morte é divinamente transformada em vida. Nada pode sufocar a vida. Ela é eterna. A vitória será sempre da vida.
O homem ressuscita, se livrando dos laços da morte, vencendo e fazendo do ponto final um momento bendito e pascal, porque ele, enquanto filho de Deus, voa nos braços do Pai do Céu. 
Tudo é certeza, promessa, surpresa e encanto. Os anjos e os santos auxiliam os nossos irmãos que deixam a Terra, a familiarizar-se com a nova vida, a se sentir membros de uma grande família celeste, reconhecendo a dignidade de todos os seres humanos, feitas criaturas novas, semelhantes na gloria ao mesmo Cristo. É só esperar para ver nossa vida brotar para uma vida nova.
Se quisermos, podemos chorar, porém, não por eles, mas por nós, pela nossa tolice e incredulidade, pela escuridão na qual vivemos e pelo tempo jogado fora inutilmente, pela intolerância e pela nossa pusilanimidade.
Visitemos os túmulos levando flores e muita saudade, mas não nos esqueçamos de deixar entrar no nosso coração a luz divina, para não nos tornar túmulos ambulantes.
Temamos os fantasmas que surgem do nosso egoísmo e orgulho e que amedrontam os nossos sonhos, eles estão soltos e aparecem nas sessões secretas para decidir como lavar dinheiro público.
Os eleitores estão prestes a votar. Cuidado, porque os sanguessugas estão soltos, banalizando a corrupção e às vezes enganando o povo com promessas ilusórias.
Afinal quem são eles? Eleitos para ser porta-vozes do povo, se transformaram em profissionais de carreira, armando manobras para durar ao longo de múltiplos mandatos. O Povo coloca toda a esperança no bom desempenho político. Porém, nem sempre se tem um retorno em benefício da população.
Lá, dentro da alma dos políticos, possa nascer um espírito livre e sereno que os leve a viver ao lado do povo e sobretudo daqueles mais necessitados, ajudando-os na travessia a vencer todas as dificuldades.
O momento atual é de grande expectativa em vista das eleições municipais e da vacina contra o Covid 19, um vírus que continua a pôr um limite ao nosso desejo de uma vida mais bem vivida. No entanto, somente lá no céu com muito jeito viveremos felizes para sempre.