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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Coluna

1º de Maio, Festa no Bairro de Casa Branca e na Paróquia São José Operário

25 abril 2019 - 23h59
O 1º de Maio, é data em que se comemora o Dia do Trabalhador no mundo inteiro.Em Suzano, a Prefeitura e a Paróquia de São José Operário, também estão acertando os últimos detalhes, para homenagear os trabalhadores e o padroeiro São José, escolhido como exemplo, por ter exercido a profissão de marceneiro.
A festa do dia 1º de Maio na Casa Branca mobiliza toda a cidade.
Fico, por alguns momentos, lembrando daquele tempo em que Pe. Bernardo deu vida à Comunidade de São José Operário, olhando não apenas para a festa religiosa dentro da Igreja, mas também convidando a cidade a homenagear os trabalhadores.
Uma grande quantidade de pessoas participa do evento. É uma festa para o povo, com Missa, procissão, shows e barracas de comes e bebes.
Novamente me vem à lembrança o Pe. Bernardo. No dia da festa do ano de 1.992, convidou-me para almoçar no salão da paróquia. E como não lembrar da presença do Prefeito Estevam Galvão de Oliveira, sentado à nossa mesa.
Os dois, Pe. Bernardo e Estevam conversavam com vozes retumbantes e ressonantes, que faziam tudo tremer. Discursavam sobre os serviços que eles prestavam como autoridades da cidade, no campo religioso e político. Em todos os anos, foi constatada na festa, a presença do Prefeito, dos Vereadores e Secretários. Neste ano não deverá ser diferente, com a presença de várias autoridades da cidade e da Região.
Na Diocese há diversas paróquias dedicadas a São José Operário, mas não estão contempladas no calendário oficial do município como festa da cidade.
Porém, no dia 1º de maio, dentro da Igreja não falta a homenagem aos trabalhadores e profissionais, e a reza pelos desempregados para que cessem de sofrer e viver sem emprego e voltem a trabalhar para sustentar a família.
A função subsidiária do trabalho é necessária e justa para a realização da vida humana aqui na terra. A tradição cristã e o Magistério da Igreja, sempre consideraram o trabalho como dignificante, porém, por muito tempo se deu especial ênfase ao caráter penoso do trabalho, que precisava ser aceito como consequência do pecado e da ruptura da relação do homem com Deus.
São condenáveis e reprováveis, porém, as atitudes de trabalhadores e profissionais que trabalham motivados apenas pela ganância e pelo anseio de vantagens econômicas próprias e individuais, visando a um lucro só para si, ignorando as necessidades alheias. Esta pratica é contrária ao espírito da comunhão fraterna, da solidariedade e da partilha, aspectos esses que correspondem ao desígnio de Deus. Ele deseja que todos os bens sejam comuns.
O trabalho humano, até o mais humilde é comparado na doutrina da Igreja com a obra criadora de Deus. A pessoa que trabalha tecnicamente, manualmente e profissionalmente, tende a se configurar com o Criador, que operou para cuidar da terra, da água, dos animais e de toda a natureza.
Podemos dizer que o homem e a mulher que trabalham, continuam o serviço de Deus na manutenção da criação e da natureza, se auto realizam como pessoas e colaboram com o crescimento e o desenvolvimento da cidade.