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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

300 Anos de devoção a Nossa Sra. Aparecida

12 outubro 2017 - 06h00

“Sou Evangélico", me disse um dia um amigo, mas fico comovido e me interrogando, pelo testemunho simples de fé dos católicos em Nossa Sra. Aparecida. Diante desta declaração não tive nem jeito, nem palavra, nem vontade de dizer mais. Me senti sacudido e bem disposto a reacender em mim a devoção a Nossa Sra. Aparecida. Em Maria, Mãe de Jesus encontramos a chama de um amor pleno a Deus e ao Filho Jesus nascido de seu ventre virginal. Todos nós carregamos um pouco deste mistério de amor. Mesmo vivendo no anonimato e massificados, Deus nos ama particularmente e singularmente. Também nós carregamos em “vasos de argila” (2Cor.4,7) Jesus, nosso Salvador. Porém, nos falta a força de embarcar numa aventura toda plena de amor. Que Nossa Sra. Aparecida, amada e venerada com o título de Padroeira do Brasil, tenha todo o tempo para olhar a multidão de fiéis, peregrinos e devotos que a Ela recorrem. Olhe o formigar de gente que se encontra no Santuário, cada qual com o seu rosto, sua história e seu destino. Os sejam bem-vindos na chegada em Aparecida e o adeus na saída, marcam a todo instante a vida dos peregrinos e romeiros. Não sobra tempo à Virgem Maria, para curtir com serenidade o fluxo da humanidade peregrina que se congrega nos santuários marianos, lugares que são como esse de Aparecida. Ali se desenrolam cenas de grande piedade e devoção, ao ver homens e mulheres de joelhos para rezar, fixando os olhos na imagem de Nossa Senhora. A todos que vão em Aparecida, a “Negrinha” dá conforto, consolo e novas esperanças. A todos a “Mãe celeste” oferece o remédio, a cura e a paz, revigorando o corpo e o espírito. Gratos por mais uma vez ter visitado o Santuário da Padroeira do Brasil, gratos pelo encontro com uma criatura tão bela, nobre e provocadora de reflexão, que leva muitas vezes a uma sincera conversão.Todos voltam para casa, prontos para surpreender com a luz da fé quem anda na dúvida, na indiferença e no anonimato. Todos os filhos e as filhas apelidados de Aparecido e Aparecida, tenham alguma coisa em comum com Nossa Senhora. A gravidez de toda mulher seja abençoada. Os filhos sejam lindos rebentos no lar. Os casais jamais tornem turvo o amor conjugal. É entoando a ladainha a Nossa Senhora que é possível ver Maria se inclinar sobre nós e se tornar defensora de seus filhos, dos pequenos e excluídos e de toda a humanidade. Bastou uma mulher, a Virgem Maria, a dizer “Sim “ a Deus, para salvar toda a raça humana. Pelo seu “Sim” Maria deu à luz o Salvador que venceu a força e a voracidade do mal, juntando a Ele uma multidão de crentes. Afinal, Maria de Nazaré deixou na história do cristianismo sua marca indelével. Tentemos imagina-la e contemos a todos a sua maravilhosa e corajosa aventura de mulher, escolhida para ser a mãe do Salvador e de todos nós.