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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Coluna

A cura

18 julho 2017 - 06h00
Grandes cientistas estão empenhados em buscar descobrir cura para as doenças de nosso tempo.
Apesar dessa busca incessante estar acontecendo simultaneamente em vários países, percebemos que está muito demorada e enquanto a aguardamos estamos numa constante perda de amigos e parentes que se vão, ceifados jovens ainda por doenças inclementes que arruínam suas vidas de maneira inexorável.
Não importa quão saudável tenham sido sua alimentação, se praticavam ou não esportes, se bebiam socialmente ou não. 
Independente do seu modo de viver, quando descobrem que estão doentes, mal tem tempo para o tratamento e somos surpreendidos com a notícia de suas mortes.
Procuramos lenitivo acreditando que o tempo deles devia ser pequeno por aqui, que suas missões já haviam sido cumpridas... 
Entretanto, lá no âmago sentimos que nem mesmo os médicos mais capacitados, mais dedicados conseguem amenizar os distúrbios que se apresentam paralelamente à doença.
Ela é silenciosa, muitas vezes indolor... 
E quando se mostra já não nos dá alternativa ou esperança. O desgaste físico e mental é imenso e perdemos muitas vezes o rumo, sem saber o que fazer e para quem apelar.
A fé é a única coisa que ampara o doente e a família, que unida busca forças nas orações em todos os momentos, como se esse fosse o melhor e mais eficiente remédio e, para alegria de alguns é esse movimento amoroso de parentes e amigos que se unem em orações que parece abrandar a fúria desse mal e muitas vezes também consegue vencê-lo e podem regozijar alegre a recuperação que pode ser lenta e gradativa, mas que vem definitiva na maioria das vezes.
Muitos se unem também nessa fé e clamam que os céus permitam que o remédio eficiente seja logo descoberto e que cada vez menos pessoas sejam elas crianças, jovens ou adultos percam suas vidas precocemente.
Não importa a nacionalidade do cientista, qual sua religião ou modo de vida, o que importa é que suas pesquisas consigam chegar ao remédio que permita a cura plena, para que as pessoas possam viver mais tranquilas, sem se preocupar com qualquer pequena alteração em seus corpos.
São muitos os males que afligem nosso planeta e seus habitantes, a fome, as doenças, as guerras por motivos diversos e incluí-se aí também as falhas morais que podemos considerar uma doença crônica dos tempos atuais, mas, talvez se a fé for grande o suficiente para nos fazer melhor e se conseguirmos nos unir em pensamento pela melhoria do nosso mundo, certamente vamos conseguir superar as dificuldades e alguém em algum lugar terá o mérito de conseguir descobrir a cura para esses males.
Que possamos merecer mesmo esse benefício, pois, as perdas de pessoas queridas são terrivelmente doloridas para todos.