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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

A difícil batalha eleitoral dos candidatos suzanenses

13 setembro 2018 - 23h59
Dos candidatos suzanenses que eu conheço e homologados para fazer a Campanha Eleitoral e tentar a eleição posso mencionar: Estevam Galvão de Oliveira, Juliana Cardoso, Marcelo Cândido, Israel Lacerda, Marcio Cândido, Cláudio Foganholi e Adelia de Jesus. Penso que cada um deles tenha o perfil político de acordo com o cargo que busca alcançar. Há quem acredita que para alguns o cargo é bem maior e está acima da experiência política vivida na cidade de Suzano, uma cidade do subúrbio paulistano.
A certeza que todos nós temos é que os cargos políticos não têm donos, pois ninguém é dono da Administração pública. Além disso, não é possível concordar que certos cargos políticos sejam reservados apenas aos caciques da política.
Para ser um bom político e gerar frutos em benefício do povo é preciso ter disposição para trabalhar com humildade e despojamento, valendo-se dos princípios éticos da justiça, da igualdade e da liberdade que devem orientar a vida de um bom político seja na Presidência da República e na Administração pública, como também na Câmara dos Vereadores ou na Assembleia Legislativa ou no Congresso Federal.
Com a atual Campanha Eleitoral, os candidatos submetem mais uma vez ao povo suzanense, a avaliação de suas lutas e conquistas, mas também de suas derrotas, tombos e tropeços políticos.
Isso é desafiador para eles, pelo fato de enfrentarem os pareceres do povo, contra ou a favor, porém, ao mesmo tempo é incentivador, pois lhes oferecem a oportunidade de otimizar o seu desempenho político.
Alguns candidatos são irredutíveis e não renunciam à vida política. É uma herança que consideram como um bem precioso, naturalmente se tal herança for colocada a serviço do povo. De fato, a política não é uma profissão, é um serviço prestado durante um determinado período, na medida que o desempenho do político agrade ao povo.
É necessário que os candidatos que querem ocupar um cargo político, contem com as experiências vividas ao longo dos anos, juntamente ao povo ou ao poder público.
Cada candidato passou por vários tipos de influências formadoras, da simplicidade rústica, popular e sábia de sua terra de origem e de sua família ou pelo ambiente estudantil e acadêmico. Também, no meio do caminho, houve influências políticas que pareciam sobressair e que os candidatos aprenderam a administrar entre trancos e barrancos.
Ver um cidadão ou melhor ainda um cristão na política, nos alegra mas também nos inquieta e nos interroga, diante da vulnerabilidade de um político de se deixar levar a situações que rolam por baixo dos panos, entre as paredes dos gabinetes, dos ambientes políticos e administrativos e nas sombras misteriosas de negócios ilícitos.
Por isso, para evitar o apodrecimento da política precisamos de políticos que sejam “sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt. 5,13-16), que estejam conscientes da fugacidade temporal e da fragilidade das decisões a serem necessariamente debatidas para chegar a um consenso comum. De forma contrária, os políticos se derreterão em atos e fatos compensatórios e ilegais.
O encantamento pela política deve ser transparente, virtuoso e sem qualquer forma de egocentrismo, sem optar pelo mito do poder ou da megalomania.