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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

A preocupação que nos mata aos poucos e que geralmente nunca se concretiza

31 outubro 2018 - 23h59
Em agosto de 1918, no rio Niágara, na fronteira entre Canadá e EUA, um saveiro puxava um rebocador quando o cabo arrebentou. As fortes correntezas logo conduziram o barco em direção às cataratas. 
Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas. 
Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte. 
Eles passaram uma noite de terror, pois esperavam, a qualquer momento, despencar para a morte. Isso aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar até hoje. Jamais aconteceu a queda prevista. 
Os dois homens se preocuparam por nada. A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero aos dois homens, não aconteceu. 
Amigo leitor, da mesma forma, a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria, também não nos atingem. 
A preocupação é como um barco encalhado nas pedras; ela nunca leva a lugar algum! No momento em que nos "pre-ocupamos", perdemos um pouco de nossa energia vital no aqui e agora. Problemas existem e foram criados para serem resolvidos, mas tem gente que se desgasta antes deles acontecerem ou se desesperam e os colocam sob uma lente de aumento, deixando-os muito maiores do que realmente são. 
Portanto, mais ação e menos preocupação. Toda vez que o leitor estiver paralisado pensando em algo ruim que possa acontecer, um dos segredos é realizar imediatamente pequenas ações para tirar o foco do problema que aflige momentaneamente.