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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Caminhada das famílias da Matriz de São Sebastião até o Parque Max Feffer

23 agosto 2018 - 23h59
Já é tradição na Igreja católica do Brasil, celebrar na segunda semana de agosto, depois do Dia dos Pais, a " Semana da Família". Em Suzano acontecerá domingo dia 26 no Parque Max Feffer, às 9h, a concentração de todas as paróquias e comunidades, para manifestar com um solene ato religioso o valor da família.
São tremendos os problemas que afetam a família no lar e na sociedade. 
Ela vem perdendo com assustadora rapidez, valores éticos e morais, passando por uma crise que gera descrença e desconfiança. 
Cada vez mais homens e mulheres se ajuntam, aumentando o número de famílias incompletas. 
Cresce a despreocupação com as obrigações próprias da união entre homem e mulher, com a educação dos filhos e o bem estar da família. Sem dúvida a família passa por momentos difíceis.
E quando se chega a certos níveis de enfraquecimento familiar e conjugal, ressente-se a própria sociedade e se estremecem seus fundamentos com toda sorte de riscos. Por conseguinte é indispensável e urgente que " todo homem de boa vontade se esforce para salvar e promover os valores e as exigências da família (Bento XVI ). 
É imensa a dívida que o poder público tem para com a família, a defesa da vida e do matrimonio.
Mesmo assim o descaso é grande para com uma melhor qualidade de exemplos televisivos a respeito da vida conjugal e as intervenções políticas em favor da saúde da família deixam a desejar. 
Há falta de moradias e de saneamento básico. A pobreza e a saúde de péssima qualidade conduzem com frequência à desagregação das famílias. 
Um dado assustador que salta à vista nas páginas dos jornais é a violência nos lares, a insegurança e a falta de planejamento familiar. 
Em uma sociedade onde muitos casamentos se desfazem, o desfecho se torna pior quando os filhos se aventuram a causa da insegurança familiar por caminhos insidiosos que levam à marginalização, à droga e à prostituição. 
Aflora aqui o grande desafio para as Igrejas e os governos: pensar e viabilizar políticas em favor da família. Que ela seja vista como o núcleo e a célula central do desenvolvimento econômico e da qualidade de vida, porque é na família que a pessoa torna-se mais humana, harmoniosa, equilibrada e feliz, quando nela recebe além da fé, afeto e segurança.
No lar os filhos aprendem como se deve viver na sociedade e na comunidade. 
Não é fácil, porém, viver com poucos recursos, ou no meio de conflitos e tensões, quando marido e esposa revelam dificuldade de convivência e de reconhecimento de uma igualdade fundamentada no direito e na dignidade. 
Que o pacto de amor entre marido e mulher, por encontrando numerosos obstáculos, leve à uma união verdadeiramente feliz, tornando-se sinal do dom reciproco e da pertença plena e definitiva.