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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Dia dos Pais

11 agosto 2017 - 06h00
A festa neste domingo será toda dos pais, dos que estão no céu e dos que estão na terra. Também Deus é Pai: “ Pai nosso que estais nos céus”. Jesus tinha o jeito habitual de chamar Deus de Pai quando rezava e quando falava de Deus aos discípulos e ao povo É de Deus que vem toda a paternidade.
Ele ama todos os homens como seus filhos. Por isso, a Ele nos dirigimos, chamando-O de Pai. A maneira de relacionar-se com Deus não pode ser de súditos, mas de filhos que reconhecem na paternidade divina o amor infinito do Pai.
A verdadeira paternidade está relacionada à família e ao lar. Costumamos atribuir a Deus o conceito de Pai de família, quando dizemos que a Santíssima Trindade é uma família de amor e de comunidade perfeita. Além disso, com nossa fé simples e humilde, quando queremos estar com Deus na Igreja, dizemos estar na Casa do Pai. E vendo partir os nossos familiares para o céu, dizemos que eles voltaram à Casa do Pai.
O Pai celeste é perfeito em tudo aquilo que faz por nós. Aos homens Ele confiou a tarefa de gerar no amor e pelo amor e perpetuar as espécies humanas sobre a terra.
A história de todos os homens e as mulheres está conectada com a figura do pai e da mãe. O pai, figura nobre, de herói, de campeão, de ídolo, torna-se modelo e exemplo se com sua capacidade mostrará sua grandeza moral, espiritual para o crescimento e a união da família.
No passado havia maior jeito de o pai exercer sua autoridade pelo fato de ser a família patriarcal, com códigos bem definidos, respeitados pela esposa e filhos. No entanto a sociedade mudou e hoje muitos pais não conseguem lidar com a emancipação das mulheres e com o individualismo e relativismo que triunfam no ambiente social e influenciam mulheres e jovens. Pai com autoridade, sim, pai autoritário não. Os filhos acreditam nesta máxima de sabedoria. Pai autoritário é aquele que partindo de alguns princípios, impõe prática e observância rígidas, com um sistema de controle externo e muitas vezes arbitrário. O medo de perder o controle da situação doméstica faz com que policiem os filhos 24 horas diárias. Acham que são excelentes pais e não conseguem perceber que sufocam seus filhos a ponto de serem os responsáveis pela insegurança e baixa autoestima deles. Os filhos percebem a existência de um controle autoritário, submetem-se ao invés de criar um sentido interior de responsabilidade. O pai que age, ao contrário, com autoridade mostra com o seu comportamento o que é certo ou errado, o bem e o mal. Assim sendo, obviamente, os filhos serão bem mais sensíveis e cuidadosos com suas escolhas, atos e ações. À autoridade paterna está ligado o afeto que é colo, companheirismo, amizade e desejo de ver os próprios filhos felizes e realizados.
Se os filhos se sentem amados, respeitarão o pai e a mãe e como retribuição obedecerão às ordens. O afeto anima os filhos e transmite a sensação de que agir bem é para ser mais felizes. Somente assim a atmosfera familiar tornar-se-á mais positiva e serena. Porém, mesmo esforçando-se a serem bons educadores, é sempre difícil educar. Quando o assunto é a educação dos filhos, não há fórmula pronta a ser seguida. O que dá certo para uns, pode ser desastroso para outros, pois cada qual tem sua individualidade, motivação e sensibilidade. A força do exemplo, vale mais do que milhares de palavras. O primeiro evangelho para ensinar aos filhos, será sempre o exemplo de vida do pai e da mãe. Vendo os pais que se amam, o filho aprende o que é o amor. Vendo os pais que se perdoam, os filhos aprendem o que é o perdão. No Dia dos Pais, cada filho, dirigindo-se ao próprio pai homenageia-o com orgulho e amor.