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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Dia Mundial dos Pobres

07 novembro 2019 - 23h59
Ao concluir o Jubileu Extraordinário da Misericórdia em novembro de 2016, o Papa Francisco por meio da Carta Apostólica “Misericórdia et misera” (misericórdia de Deus e a mísera adúltera) instituiu o Dia Mundial dos Pobres. A ser realizado no penúltimo domingo de novembro ou para os católicos na ocorrência do 33º Domingo do Tempo Comum, em preparação e para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, que se identificou com os pequeninos e os pobres.
A Diocese de Mogi das Cruzes este empenhada com a causa dos pobres nas periferias, nas casas de recuperação, na assistência aos moradores de rua, aos sem teto, aos presos, aos doentes e idosos, aos assistidos nos asilos e aos menores de rua.
No entanto há muitos cristãos que acreditam nos anjos, porém não acreditam nos pobres acima citados. Esses sabem se você é amigo ou carrasco, ou mesmo indiferente.
Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial dos Pobres deste ano, a ser celebrado no dia 17 de novembro, assim escreve: “Vemos os pobres nas lixeiras a catar o descarte e o supérfluo, a fim de encontrar algo para se alimentar ou vestir! Tendo-se tornado, eles próprios, parte duma lixeira humana, são tratados como lixo, sem que isto provoque qualquer sentido de culpa em quantos são cúmplices deste escândalo.
Aos pobres, frequentemente considerados parasitas da sociedade, não se lhes perdoa sequer a sua pobreza. A condenação está sempre pronta e serão tidos por ameaçadores ou incapazes”.
É triste e lamentável saber que o sentimento de carinho com que alguém trata um animal, não é o mesmo que dispensará a um ser humano. Ou seja, há mais consideração para com os animais do que para os pobres.
Esses são, sem a menor pretensão e prepotência, os preferidos de Deus, de Cristo e do Reino. Esta é a verdade, sem debate e argumento. São os amados filhos de Deus, e os primeiros a serem convidados a participar do banquete celeste.
Eles são os verdadeiros anjos e tendo um deles ao nosso lado estaremos andando com um anjo.
Não é fácil pisar a fronteira deste outro mundo, assumindo o serviço de assistência aos pobres, aproximar-se deles e dar uma benção ou um aperto de mão.
Do Papa Francisco vem o exemplo. Ele procura exprimir uma verdadeira fraternidade e solidariedade com os pobres, correspondendo ao ensinamento principal do Mestre, que proclamou : “Bem aventurados os pobres, herdeiros do Reino dos Céus (Mt. 5,9).
Não faltam por parte do Bispo Dom Pedro Luiz e dos Padres, exemplos de ajuda aos pobres em nossa Diocese com um serviço de primeira e com custo, claro.
Muitos pobres, só pele e osso, sobrevivem com uma energia decisiva. Como se soubessem o que querem e para onde vão. Ganham a vida vivendo. No seu rosto, porém, há linhas que traçam a história de uma vida sacrificada e um olhar, embora carinhosamente acolhedor, fixado fundo num tesouro perdido e inesquecível: a cidadania, a casa própria e a família. No entanto não perderam sua dignidade que ao mesmo tempo precisaria ser resgatada e vivenciada.
Estamos advertidos de que muitos pobres nos precederão no Reino e quando eles nos julgarem, possam dizer: obrigado por ter feito o bem aos pobres.