Este é um ano de mudanças em muitos setores, já passamos pelas eleições que nos envolveram na política, nos fazendo analisar o que seria melhor para nosso Estado e para nosso País...
Tivemos que ponderar o que nos era passado para evitar nos deixar envolver em mentiras criadas em pequenos grupos e espalhadas pelas redes sociais, causando danos e prejuízos aos candidatos e aos eleitores.
Passadas as eleições para os dirigentes, deputados e senadores, esperamos ansiosamente que os eleitos respeitem nossa vontade expressa pelo voto, tornando a política mais ética e honrada, sem desvios dos valores arrecadados, para os cofres pessoais e sim empregados nas melhorias que aguardamos em todos os serviços públicos que utilizamos.
Chega agora o tempo de eleger os dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil, a nível estadual e nos municipal e, como profissionais temos que analisar as propostas de trabalho dos candidatos e ponderar o que estão propondo fazer para melhorar o exercício da nossa profissão para que possamos nos sentir mais amparados e seguros.
Afinal somos uma classe que labora para que a Justiça se faça, buscamos o Direito de nossos clientes e nessa messe procuramos estudar e dar solução para os casos que nos são apresentados e, que na maioria das vezes não são semelhantes a nenhum outro, pois, tratamos com o ser humano e cada um traz para nossos escritórios situações individuais e que sem o amparo da Justiça e do Direito causam prejuízo não só material e financeiro muitas vezes o que aparenta ser um mero desamparo é o que mais carece de ajuda.
Entretanto, como profissionais também precisamos que nossos dirigentes olhem e zelem pela melhoria e pela garantia da nossa profissão, por esse motivo é necessário que não nos posicionemos somente pela amizade que temos pelos colegas, agora candidatos e sim, pelas propostas que apresentam e pela liberdade que terão para trabalhar em prol da classe.
Para que tenham essa liberdade é necessário que não mantenham vínculos políticos ou com políticos, para que sejamos independentes, para que possamos agir com destemor pela Justiça e pelo Direito, cumprindo nosso juramento com honra e dignidade.
Devemos analisar friamente suas propostas e, ter ciência da possibilidade de cumprir o prometido, sem corromper a ética, afinal, somos regidos por um Estatuto e por um Código de Ética que nos diferencia da maioria das profissões, o que não nos torna melhor que ninguém, mas nos faz sempre buscar tratar o Direito e a Justiça com zelo e relevância.
Da mesma maneira que estudamos as situações que nos são trazidas pelos clientes, com atenção e destemor, temos que analisar as propostas, não só dos candidatos da nossa entidade municipal, mas a nível estadual também, pois, os eleitos irão administrar e gerir a OAB pelos próximos três anos e, se escolhermos de maneira superficial, não poderemos reclamar se houver desmandos e má gestão, afinal somos nós os eleitores agora...